
Diversas imagens veiculadas na imprensa e compartilhadas nas redes sociais mostraram aglomera��es nas ruas do Soho, bairro bo�mio da capital, Londres.
Cenas semelhantes foram vistas nesta semana no bairro do Leblon, Rio de Janeiro, cidade onde bares reabriram nesta semana e atra�ram muitas pessoas no primeiro dia de funcionamento, ap�s o relaxamento das medidas de quarentena.
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A partir desta segunda-feira, os bares tamb�m poder�o voltar a receber clientes na cidade de S�o Paulo, com hor�rio regulado e capacidade reduzida.
Antecipando poss�veis problemas causados pela medida, a secret�ria de Desenvolvimento Econ�mico, Ci�ncia e Tecnologia do Estado de S�o Paulo, Patricia Ellen, pediu que os moradores da capital n�o replicassem as cenas "vergonhosas" vistas no Rio.
Na Inglaterra, autoridades pediram cautela antes da reabertura dos bares ap�s tr�s meses de quarentena.
O p�blico na Inglaterra � orientado a manter 2 metros de dist�ncia de outras pessoas, mas uma nova regra prev� que o afastamento m�nimo pode ser de 1 metro caso sejam adotadas medidas de "mitiga��o", como usar m�scaras e n�o ficar frente a frente com outra pessoa.

John Apter, chefe da Federa��o Policial, uma associa��o que representa policiais da Inglaterra e do Pa�s de Gales, disse que, com isso, "ficou muito claro que pessoas b�badas n�o conseguem/n�o ir�o seguir o distanciamento social".
Pessoas ainda circulavam pelas ruas do Soho na madrugada de domingo, mesmo ap�s os bares encerrarem seu funcionamento.
"Foi uma noite movimentada, mas os policiais conseguiram lidar com isso. Sei de outras �reas em que houve problemas, com policiais sendo agredidos", disse Apter.
'Homens nus, b�bados agressivos e brigas'
Segundo Apter, a for�a policial inglesa teve de lidar com "homens nus, b�bados felizes, b�bados agressivos, brigas e mais b�bados agressivos" em Southamptom, cidade no sudeste da Inglaterra.
Mas a pol�cia tamb�m agradeceu � maioria das pessoas por agirem com responsabilidade ao sa�rem para se divertir � noite.
O premi� Boris Johnson e especialistas do governo haviam pedido que as pessoas seguissem as regras de distanciamento social e outras medidas para evitar uma segunda onda de cont�gios pelo coronav�rus.
Ao tratar das preocupa��es levantadas por Apter, o secret�rio de Sa�de, Matt Hancock disse que as pessoas agiram de maneira respons�vel, dizendo que "a grande maioria das pessoas est� fazendo a coisa certa".
Simon Stevens, executivo-chefe do servi�o de sa�de p�blica da Inglaterra, disse em entrevista � BBC que as cenas vistas na noite de s�bado "n�o foram t�o ruins quanto se temia". "Os tolos foram poucos tolos, a maioria foi sensata."

Em Londres, a pol�cia disse que "um pequeno n�mero" de estabelecimentos fecharam cedo, seguindo conselhos para evitar aglomera��o, mas ressaltou que "n�o houve problemas significativos" na capital.
A pol�cia dos Condados de Devon e Cornwall recebeu mais de mil den�ncias na �ltima noite, a maioria delas relacionada ao consumo de bebida.
No norte do Condado de Nottinghamshire, no leste ingl�s, quatro pessoas foram presas e v�rios bares decidiram fechar ap�s ser observado um comportamento antisocial relacionado ao consumo de �lcool.
Chris Smith, virologista da Universidade de Cambridge, disse que a maioria das pessoas � "respons�vel", mas pediu cautela, citando cidades como Leicester e Melbourne, que impuseram quarentenas localizadas.
"Gostaria de lembrar as pessoas de darem uma olhada no que est� acontecendo ao redor do mundo", disse Smith � BBC.
"Podemos facilmente retroceder se n�o permanecermos vigilantes, porque a doen�a n�o foi embora. Ainda temos muita circula��o do v�rus no pa�s."
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