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COVID-19: Variante do Reino Unido pode 'matar mais', diz Boris Johnson

Novas evid�ncias cient�ficas sugerem que cepa identificada no pa�s pode matar mais, al�m de se espalhar mais r�pido; pesquisas ainda est�o em fase inicial


22/01/2021 17:06 - atualizado 22/01/2021 17:27

Nova variante do Sars-CoV-2 foi identificada no Reino Unido em dezembro(foto: Getty Images)
Nova variante do Sars-CoV-2 foi identificada no Reino Unido em dezembro (foto: Getty Images)

O primeiro ministro do Reino Unido, Boris Johnson, disse nesta sexta (22/01) que a nova variante do novo coronav�rus descoberta no pa�s pode matar mais do que as linhagens j� conhecidas, de acordo com novas evid�ncias cient�ficas que est�o surgindo.

Os dados foram coletados e analisados por pesquisadores do NERVTAG (sigla em ingl�s para Grupo de Aconselhamento para Amea�as de V�rus Respirat�rios Novos e Emergentes), que repassou as informa��es para o governo.


No entanto, as pesquisas continuam em seu est�gio preliminar. Outros estudos j� haviam mostrado que essa nova variante pode se espalhar com mais facilidade do que outras vers�es do v�rus.

A nova cepa surgiu em setembro no interior do Reino Unido, foi identificada em dezembro e, desde ent�o, se tornou a principal vers�o do v�rus na Inglaterra e na Irlanda do Norte — e se alastrou para mais de 50 pa�ses.

"Al�m de se espalhar mais r�pido, agora parece que h� evid�ncias de que a nova variante pode estar associada com uma taxa maior de mortalidade", disse o primeiro ministro.

"O NHS (servi�o p�blico de sa�de do pa�s) est� sob forte press�o gra�as ao impacto dessa nossa variante", afirmou.

An�lise matem�tica


O NERVTAG analisou matematicamente tend�ncias na mortalidade de pacientes infectados com a nova variante do Sars-CoV-2 e com a antiga. A conclus�o inicial foi de que a nova linhagem aparenta ser 30% mais mortal do que a antiga.

Por exemplo, para cada mil pessoas de 60 anos infectadas com a antiga vers�o, cerca de 10 morrem. Mas esse n�mero sobe para 13 em cada 1 mil contaminados com a nova variante.

Essa diferen�a � encontrada quando se olha para os dados de todas as pessoas contaminadas com COVID-19. Mas a an�lise de dados apenas de hospitais mostra que n�o houve aumento na taxa de mortalidade.

O principal conselheiro cient�fico do governo, Patrick Vallance, ressaltou que as evid�ncias sobre as taxas de mortalidade "ainda n�o s�o fortes do suficiente".


"Eu quero destacar que ainda existe muita incerteza sobre esses n�meros e que precisamos trabalhar mais para conseguir entender melhor. Mas obviamente estamos preocupados que haja um aumento na mortalidade e na transmissibilidade", disse Vallance.

Espera-se que tanto as vacinas da Pfizer e quanto a de Oxford funcionem contra essa nova vers�o do v�rus.

Vallance afirma que a maior preocupa��o � com as variantes que surgiram na �frica do Sul e no Brasil. "Elas t�m muta��es que sugerem que podem ser menos suscet�veis a vacinas", disse ele.

"Elas geram mais preocupa��o do que a variante do Reino Unido no momento e precisamos continuar de olho nelas e estudando isso com cuidado."

As variantes encontradas no Brasil e na �frica do Sul s�o diferentes, mas compartilham uma muta��o batizada de E484K, que poderia driblar a a��o de anticorpos de quem j� teve COVID-19 e desenvolveu uma resposta imunol�gica.

Cientistas ainda estudam se isso vem ocorrendo de fato — e, em caso positivo, qual seria o impacto sobre a efic�cia das vacinas.


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