
Cientistas ressaltam que ainda � necess�rio aprofundar a an�lise sobre quantas dessas reinfec��es s�o verdadeiras, mas os resultados do estudo indicam quais grupos parecem ser mais propensos a pegar covid novamente.
Entre as pessoas com maior risco est�o profissionais de sa�de e fam�lias com filhos ou muitas pessoas vivendo na mesma casa.
Onda de �micron no inverno
Mais de dois milh�es de pessoas foram testadas no estudo chamado React.
- Tratamento precoce: 3 antivirais aprovados no exterior contra covid
- Hospital dos EUA nega transplante de cora��o a paciente n�o vacinado contra covid
Cerca de 4 mil foram positivos - de longe a taxa mais alta vista no estudo desde o in�cio da pandemia.
E quando uma parcela dos testes foi sequenciada para se verificar a variante, praticamente todos os casos eram de �micron, variante altamente infecciosa, identificada pela primeira vez na �frica do Sul, que causou uma grande onda de infec��es no inverno no Reino Unido.
Doen�a grave
Ainda n�o est� claro quantos dos volunt�rios que testaram positivo haviam sido totalmente vacinados.
Duas doses oferecem pouca prote��o contra a �micron. As doses de refor�o foram disponibilizadas rapidamente pelo governo do Reino Unido para aumentar a prote��o das pessoas.
Dois em cada tr�s (65%) dos volunt�rios infectados disseram que j� haviam testado positivo para covid antes.
- Covid longa: os sintomas do efeito prolongado do coronav�rus
- A comemora��o de anivers�rio de Boris Johnson no lockdown que agrava crise do premi� brit�nico
Muitos destes poderiam ter sido casos de reinfe��o. Embora, em alguns casos, os testes de PCR mais recentes poderiam estar detectando vest�gios antigos do v�rus.
Outras estimativas sugerem que um em cada 10 casos de �micron � uma poss�vel reinfec��o.
Atualmente, os n�meros di�rios de casos de covid relatados pelo governo - que refletem o n�mero de infec��es detectadas em pessoas que se apresentam para fazer testes - n�o incluem reinfec��es. Mas isso vai mudar a partir de 31 de janeiro: quando qualquer pessoa tiver tido um segundo teste positivo — se ele tiver ocorrido 90 dias ap�s o primeiro — esse dado ser� adicionado aos n�meros oficiais.
As infec��es por coronav�rus diminu�ram recentemente, mas permanecem altas no pa�s, principalmente entre crian�as e adolescentes, segundo dados do React.
O diretor do programa React, Paul Elliott, do Imperial College London, disse: "H� um r�pido aumento da preval�ncia entre as crian�as agora que elas est�o se misturando mais ap�s o in�cio do per�odo escolar e, em compara��o com dezembro, a preval�ncia em pessoas mais velhas, com 65 anos ou mais, aumentou... o que pode levar a mais hospitaliza��es".
"Portanto, � vital que continuemos monitorando a situa��o de perto."
Terceira dose
A diretora da Ag�ncia de Seguran�a da Sa�de do Reino Unido, Jenny Harries, disse que, embora as vacinas possam n�o impedir todas as infec��es, elas est�o fazendo um �timo trabalho protegendo vidas.
"A vacina��o continua sendo a melhor maneira de se proteger de doen�as graves e hospitaliza��o por �micron, e eu pe�o a qualquer pessoa que ainda n�o tenha feito isso que receba suas duas primeiras doses e depois o refor�o o mais r�pido poss�vel", disse ela.
"O impacto que a vacina��o est� tendo na preven��o de doen�as graves e hospitaliza��es � claro."
"Para garantir que continuemos na tend�ncia de queda e protejamos nossas comunidades, ainda � importante que todos sigamos os conselhos de sa�de p�blica, principalmente em espa�os lotados e �reas com pouca ventila��o."
"Se voc� estiver visitando amigos e familiares, n�o se esque�a de fazer um teste antes de sair."
No Reino Unido, kits com autotestes s�o distribu�do de forma gratuita pelo sistema p�blico de sa�de.
O secret�rio de Sa�de e Assist�ncia Social, Sajid Javid, disse: "� reconfortante ver as infec��es por covid-19 come�ando a desacelerar em todo o pa�s."
"As taxas ainda s�o altas, ent�o, � medida que aprendemos a conviver com o v�rus, � vital que continuemos vigilantes — lave as m�os, deixe entrar ar fresco, fa�a testes e, se ainda n�o o fez, tome a terceira dose da vacina."
Sabia que a BBC est� tamb�m no Telegram? Inscreva-se no canal.
J� assistiu aos nossos novos v�deos no YouTube? Inscreva-se no nosso canal!