
O acompanhamento m�dico desde as primeiras fases da crian�a � de suma import�ncia para evitar doen�as e promover o desenvolvimento f�sico, intelectual e emocional.
Por meio dele, � poss�vel monitorar e estabelecer o est�gio nutricional e cognitivo adequado para cada crian�a e/ou adolescente. Al�m disso, aspectos socioemocionais e de linguagem podem ser melhor trabalhados por meio desse monitoramento.
Por meio dele, � poss�vel monitorar e estabelecer o est�gio nutricional e cognitivo adequado para cada crian�a e/ou adolescente. Al�m disso, aspectos socioemocionais e de linguagem podem ser melhor trabalhados por meio desse monitoramento.
“Todos esses atributos cooperam, ainda, para a detec��o precoce de doen�as e poss�veis atrasos de desenvolvimento neuropsicomotor, favorecendo uma abordagem precoce e com mais chances de ser bem-sucedida.”
� o que diz o coordenador da pediatria da Rede Mater Dei de Sa�de, Luis Fernando Andrade de Carvalho, ao comentar o papel do pediatra no acompanhamento m�dico dos pequenos e destacar a import�ncia de que o monitoramento tenha in�cio na fase embrion�ria e se estenda at� a adolesc�ncia, em torno dos 19 anos.
“� durante o pr�-natal que as primeiras orienta��es s�o passadas � futura m�e, como esclarecimentos sobre o parto, aleitamento materno e clampagem do cord�o umbilical.”
� o que diz o coordenador da pediatria da Rede Mater Dei de Sa�de, Luis Fernando Andrade de Carvalho, ao comentar o papel do pediatra no acompanhamento m�dico dos pequenos e destacar a import�ncia de que o monitoramento tenha in�cio na fase embrion�ria e se estenda at� a adolesc�ncia, em torno dos 19 anos.
“� durante o pr�-natal que as primeiras orienta��es s�o passadas � futura m�e, como esclarecimentos sobre o parto, aleitamento materno e clampagem do cord�o umbilical.”

� nesse primeiro contato com o pediatra que os pais recebem instru��es, tamb�m, sobre os principais alertas para doen�as e/ou m� alimenta��o, icter�cia neonatal e h�bitos fisiol�gicos nos primeiros dias. Al�m disso, Luis Fernando destaca que � neste encontro precoce que as primeiras vacinas s�o apresentadas, bem como as triagens neonatais, como o do pezinho, o do cora��ozinho, da an�lise do reflexo vermelho ocular e da triagem auditiva.
Para Marisa Lages Ribeiro, gerente assistencial do Hospital Infantil S�o Camilo Unimed e presidente da Sociedade Mineira de Pediatria (SMP), � justamente neste cen�rio que o pediatra surge como um suporte para os pais, oferecendo instru��es e tranquilidade, e pode ser considerado, em suas palavras, como o m�dico da fam�lia.
“Ele tem com papel essencial na forma��o da sociedade, tendo a oportunidade de atuar precocemente em orienta��es essenciais para o desenvolvimento do ser humano dentro de suas potencialidades.”
“Ele tem com papel essencial na forma��o da sociedade, tendo a oportunidade de atuar precocemente em orienta��es essenciais para o desenvolvimento do ser humano dentro de suas potencialidades.”
Luis Fernando pontua que at� os primeiros 2 anos de vida da crian�a, o acompanhamento pedi�trico se consolida em quatro pilares: o f�sico, o cognitivo, o de linguagem e o socioemocional. Segundo ele, o primeiro deles se divide em outros quatro principais pontos norteadores, que s�o a nutri��o, a preven��o de infec��es, o cuidado para com acidentes dom�sticos e o desenvolvimento das habilidades motoras.

“No �mbito nutricional � feito um controle, a fim de prevenir quadros de obesidade e desnutri��o, com o est�mulo do aleitamento materno exclusivo at� os seis meses e manuten��o at� os 2 anos, e in�cio da alimenta��o com nutri��o adequada. Esse in�cio alimentar � fundamental para que, ao longo da vida da crian�a, ela mantenha seu aspecto nutricional saud�vel.”
Quanto � preven��o de infec��es, o especialista pontua que � feito um acompanhamento das imuniza��es, bem como uma discuss�o com a fam�lia sobre vacinas complementares ao calend�rio do Sistema �nico de Sa�de (SUS).
“J� no que tange o pilar cognitivo, h� um acompanhamento dos marcos de desenvolvimento e de aquisi��o de habilidades pela crian�a. � feita a orienta��o familiar a respeito da import�ncia da estimula��o precoce por meio da manipula��o de diferentes objetos e texturas, o esconder e buscar objetos e a distin��o entre si mesmo e os objetos. No �mbito da linguagem h� o uso do est�mulo precoce, usando atributos da exposi��o e os aspectos lingu�sticos: fala, leitura, canto, entre outros”, descreve.
Por fim, no quesito socioemocional, s�o trabalhados os desenvolvimentos da crian�a no que diz respeito a relacionamentos, compet�ncia social, gest�o do comportamento, percep��o social e capacidade de autocontrole.
Assim, os pais recebem orienta��es de como pr�ticas positivas podem ser colocadas em a��o para promover o desenvolvimento emocional saud�vel da crian�a.
Assim, os pais recebem orienta��es de como pr�ticas positivas podem ser colocadas em a��o para promover o desenvolvimento emocional saud�vel da crian�a.
“H� um incentivo ao equil�brio, por meio do est�mulo ao lazer e a pr�tica de atividades positivas para o f�sico e o mental, promovendo sociabilidade e intera��o. Ent�o, quando se fala em sa�de, � pensar, tamb�m, no bem-estar, na autoestima, na parte de relacionamento interpessoal. Vai muito al�m de n�o adoecer. � sa�de no contexto mais amplo da palavra, pois o pediatra tem a sensibilidade de perceber aquilo que n�o foi falado e entender a rela��o entre fam�lia e crian�a, o que pode ser trabalhado para que toda rela��o seja estruturada para oferecer liberdade e autoestima � crian�a. O aspecto emocional � essencial”, frisa Marisa Lages.
Altera��es
Com exame cl�nico detalhado � poss�vel detectar altera��es no desenvolvimento neuropsicomotor da crian�a. Al�m disso, evita-se a desnutri��o e obesidade, melhora o desenvolvimento cognitivo e reduz a possibilidade de doen�as como hipertens�o, diabetes, entre outras.
O coordenador da pediatria da Rede Mater Dei de Sa�de destaca que, quando o acompanhamento correto n�o � mantido, alguns danos podem ser notados na sa�de da crian�a, pela falta de est�mulos adequados e orienta��o alimentar, e poss�vel atraso no calend�rio de vacina��o.
“Elas ficam, assim, mais sujeitas a doen�as infecciosas, atraso cognitivo e de linguagem e atraso no diagn�stico de altera��es comportamentais, obesidade e demais doen�as.”
“Elas ficam, assim, mais sujeitas a doen�as infecciosas, atraso cognitivo e de linguagem e atraso no diagn�stico de altera��es comportamentais, obesidade e demais doen�as.”
No entanto, mesmo com os poss�veis danos pela demora na busca por acompanhamento pedi�trico, a presidente da Sociedade Mineira de Pediatria (SMP) destaca que n�o � porque o acompanhamento n�o foi realizado de forma adequada, que est� tudo perdido.
“Sempre � tempo de buscar o acompanhamento pedi�trico, de prefer�ncia com o mesmo pediatra, que seja o m�dico da fam�lia, a qualquer momento. E � importante que isso comece o mais precoce poss�vel, de prefer�ncia at� antes do nascimento. Mas, se por acaso isso n�o aconteceu da forma ideal, deve-se buscar essa vincula��o da fam�lia com o pediatra, em qualquer idade”, diz.
“Sempre � tempo de buscar o acompanhamento pedi�trico, de prefer�ncia com o mesmo pediatra, que seja o m�dico da fam�lia, a qualquer momento. E � importante que isso comece o mais precoce poss�vel, de prefer�ncia at� antes do nascimento. Mas, se por acaso isso n�o aconteceu da forma ideal, deve-se buscar essa vincula��o da fam�lia com o pediatra, em qualquer idade”, diz.
Confian�a
Para a contadora Karina Braga, de 36 anos, m�e de Ol�via Braga, de 6, a escolha do pediatra � uma das mais importantes e dif�ceis para os pais, justamente pelo fato de transcender a rela��o m�dico-paciente, se tornando um v�nculo de confiabilidade. “Todas as vezes que precisei, pude contar com o pediatra da minha filha. Ele sempre me tranquiliza nos momentos de d�vida e desespero, tornando as experi�ncias que tivemos mais leves. � o diferencial na sa�de da minha filha”, conta Karina Braga, que procurou o acompanhamento ainda na gesta��o.
Qual a rotina de visita ao pediatra?
» Uma vez durante o pr�-natal: essa � uma importante etapa para o nascimento saud�vel da crian�a, pois � neste momento que o pediatra passa as principais recomenda��es para um parto e maternidade seguros.
» Uma vez na primeira semana de vida: neste per�odo, a crian�a ainda est� fr�gil e, por isso, � de suma import�ncia que o primeiro contato com o pediatra aconte�a.
» Ap�s os primeiros cuidados,
a periodicidade deve ser
mantida, a fim de dar
sequ�ncia ao acompanhamento saud�vel da crian�a.
Confira as recomenda��es:
» Uma vez por m�s at� o
s�timo m�s de vida
» Uma vez bimensalmente
entre os sete primeiros
meses e um ano
» Uma vez trimestralmente nos
dois primeiros anos de vida
» Uma vez semestralmente
entre dois e quatro anos
» Uma vez por ano entre
cinco e 19 anos
» Importante! Em caso de altera��es ou demais sinais apresentados pela crian�a e/ou adolescente, um m�dico deve ser procurado imediatamente, sem padr�es de periodicidade.
Fonte: Luis Fernando Andrade de Carvalho, coordenador da pediatria da Rede Mater Dei de Sa�de, e Minist�rio da Sa�de
*Estagi�ria sob supervis�o da editora Teresa Caram
