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Estado de Minas

Servidores p�blicos amea�am com greve geral

A greve mais longa em curso � a dos professores universit�rios, parados h� 43 dias. Segundo balan�o dos sindicatos, das 59 universidades, 56 est�o paradas.


postado em 29/06/2012 09:36 / atualizado em 29/06/2012 09:51

Professores e servidores federais fizeram manifestação em BH nessa quinta
Professores e servidores federais fizeram manifesta��o em BH nessa quinta

A insatisfa��o dos servidores p�blicos com a intransig�ncia da presidente Dilma Rousseff em conceder reajustes salariais, diante do cen�rio de crise econ�mica internacional, aumentou o risco de o governo enfrentar uma greve geral do funcionalismo. O �ltimo movimento de greves no Brasil ocorreu ainda no primeiro mandato do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva. Em reuni�o encerrada nessa quinta-feira � noite, servidores das dez ag�ncias reguladoras declararam-se em estado de greve a partir de segunda-feira. A maioria das categorias j� paradas ou com indicativo de greve quer corre��o dos sal�rios em 2013.

Personagem das mobiliza��es, o secret�rio-geral da Confedera��o dos Trabalhadores no Servi�o P�blico Federal (Condsef), Josemilton Costa, avalia que cerca de 300 mil servidores j� cruzaram os bra�os. A greve, segundo ele, pode alcan�ar 500 mil servidores. "A constru��o � a greve geral", adiantou.

A Condsef � filiada � Central �nica dos Trabalhadores (CUT) - bra�o sindical do PT, que apoia a greve geral do funcionalismo.

"O governo n�o consegue apresentar uma contraproposta, s� faz protelar a discuss�o", criticou o diretor da CUT Pedro Arnengol. As categorias t�m reivindica��es diferentes, mas a maioria quer reajuste de 22% dos sal�rios.

Os servidores t�m ouvido que o governo ter� uma resposta at� 31 de agosto, prazo final para o envio ao Congresso da proposta de lei or�ament�ria de 2013.

Ontem, a ministra Ideli Salvatti (Rela��es Institucionais) insistiu que n�o haver� aumentos de sal�rio para o funcionalismo neste ano. "Se as greves forem mantidas, v�o gerar um impasse sem efici�ncia e sem efic�cia. N�o h� possibilidade, principalmente em um momento de crise, de executar novas despesas n�o previstas", afirmou a ministra.

A colega do Planejamento, Miriam Belchior, encarregada de negociar com os servidores, optou por n�o se manifestar. Sua assessoria informou que o processo de negocia��o est� em curso e n�o h� data para a apresenta��o de uma contraproposta.

O minist�rio informou ainda n�o ter um mapa da dimens�o do movimento grevista. Nessa quinta-feira, houve uma nova manifesta��o em frente ao pr�dio do Planejamento. O ato reuniu representantes de 22 categorias de servidores p�blicos.

"O governo mais uma vez protelou", destacou o presidente do Sindicato Nacional dos Servidores das Ag�ncias Nacionais de Regula��o (Sinag�ncias), Jo�o Maria Medeiros de Oliveira, ap�s a plen�ria conclu�da ontem � noite. Nela, a categoria, que re�ne 7 mil funcion�rios, resolveu parar a partir do dia 17, por tempo indeterminado, se a negocia��o n�o avan�ar at� l�. Al�m das dez ag�ncias reguladoras, que tratam de vigil�ncia sanit�ria, petr�leo, avia��o civil e energia el�trica, por exemplo, tamb�m aderiu ao movimento o Departamento Nacional de Produ��o Mineral (DNPM), que cuida das autoriza��es de pesquisa e lavra no Pa�s.

Professores

A greve mais longa em curso � a dos professores universit�rios, parados h� 43 dias. Segundo balan�o dos sindicatos, das 59 universidades, 56 est�o paradas. Dos 38 Institutos Federais de Educa��o, 36 tamb�m aderiram � greve. Os professores pedem, entre outras coisas, aumento do piso salarial para R$ 2.329,35 para 20 horas semanais de trabalho. Hoje, o valor � de R$ 1.597 92.

Nesse per�odo, houve apenas uma reuni�o com o governo. Uma segunda reuni�o de negocia��o, marcada para 18 de junho, foi desmarcada pelo Minist�rio do Planejamento.

Nesse mesmo dia, os auditores fiscais da Receita Federal - que integram as categorias com sal�rios mais altos no servi�o p�blico iniciaram uma opera��o-padr�o por reposi��o salarial de 30,18%. A partir de 1.º de agosto, os auditores poder�o parar.

A Pol�cia Federal, outra integrante do grupo de servidores com sal�rios mais altos, tamb�m discute cruzar os bra�os. "Decidimos que n�o vamos mais participar de reuni�es para marcar mais uma reuni�o. J� apresentamos o que queremos, o Planejamento reconhece os nossos pleitos, mas n�o apresenta uma forma para resolver", disse o presidente do Sindicato dos Policiais Federais (Sindipol), Jonas Leal.

Num movimento in�dito, funcion�rios do Minist�rio de Rela��es Exteriores tamb�m entraram em greve h� dez dias. O sindicato contabiliza a ades�o em 129 embaixadas, consulados ou postos de representa��o no exterior. Ontem, representantes da categoria foram recebidos no Minist�rio do Planejamento, mas n�o h� sinal de volta ao trabalho.


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