(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Casal acusa concession�ria de racismo no Rio de Janeiro


postado em 23/01/2013 19:49 / atualizado em 23/01/2013 20:08

(foto: Reprodução / Google)
(foto: Reprodu��o / Google)

Um casal acusa um funcion�rio da Autokraft, concession�ria da BMW na Barra da Tijuca, bairro da zona sul do Rio de Janeiro, de racismo durante um atendimento realizado no dia 12 de janeiro. A professora Priscilla Celeste e o consultor Ronald Munk foram � loja com seu filho de 7 anos, que � adotado e negro. O menino ficou vendo TV na pr�pria loja enquanto os pais conversavam com o funcion�rio. Quando ele se aproximou dos pais, segundo o casal o vendedor se dirigiu ao menino e disse: "Voc� n�o pode ficar aqui dentro. Aqui n�o � lugar para voc�. Saia da loja".

"Nosso filho ficou olhando para ele, sem compreender o que estava acontecendo. N�s tamb�m. Ele insistiu. Meu marido perguntou ent�o porque ele dissera aquilo e sua resposta foi: `Porque eles pedem dinheiro, incomodam os clientes. Tem que tirar esses meninos da loja'", conta Priscilla. "Quando meu marido disse que o menino negro era nosso filho, ele ficou completamente sem a��o, gaguejando desculpas atr�s de n�s enquanto sa�amos indignados. Nosso filho perguntou por que eles n�o aceitavam crian�as naquela loja e por que tinham uma TV passando desenhos animados se n�o gostavam de crian�as".

Embora o racismo seja considerado crime inafian��vel, o caso n�o foi registrado na pol�cia porque o casal aguardava uma retrata��o da concession�ria. Como a Autokraft n�o se manifestou o casal narrou o epis�dio � pr�pria fabricante, que enviou mensagem lamentando o fato. Sete dias depois, a concession�ria mandou e-mail ao casal. O texto afirma que "tudo n�o passou de um mal-entendido" e conclui dizendo que "n�o gostaria que tal fato abalasse o nosso relacionamento, pois tenho imenso prazer em t�-lo sempre como cliente amigo".

O casal ficou indignado. "A resposta da concession�ria demonstra claramente que seu propriet�rio n�o tem no��o da dimens�o do fato ocorrido e compactua com a atitude preconceituosa de seu gerente de vendas. O mal entendido foi a tentativa de explicar um crime como mero mal-entendido, ao tentar transformar a situa��o em `pizza' e acreditar que tudo acabaria bem e n�s, `clientes amigos' para sempre", afirma Priscilla.

No �ltimo domingo o casal criou uma p�gina na rede social Facebook, com o t�tulo "Preconceito racial n�o � mal entendido". At� as 19h de ter�a-feira (22), a p�gina j� havia sido visitada e elogiada por mais de 23 mil pessoas.

Procurada pela reportagem, a concession�ria n�o se manifestou.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)