Os casos de explora��o sexual de mulheres e adolescentes descobertos na regi�o das obras da Usina de Belo Monte, entre Altamira e Vit�ria do Xingu (Par�), na semana passada, v�o ser investigados pelo Minist�rio P�blico Federal. O �rg�o abriu nesta segunda-feira uma investiga��o para apurar a situa��o no local.
At� o momento, 32 pessoas, entre mulheres, adolescentes e travestis, foram libertadas ap�s opera��es da Pol�cia Civil e do Conselho Tutelar. Elas foram mantidas em c�rcere privado e obrigadas a se prostituir em prost�bulos e boates pr�ximos a canteiros do empreendimento. A investiga��o do Minist�rio P�blico vai apurar a exist�ncia do crime de trabalho escravo.
Segundo o MPF, como parte da investiga��o, a institui��o enviou of�cios � Norte Energia e ao Cons�rcio Construtor de Belo Monte, questionando sobre a localiza��o de uma das casas de prostitui��o, onde foram libertados 15 jovens, entre mulheres, travestis e uma adolescente , considerando o per�metro de desapropria��o da Usina de Belo Monte.
O MPF investiga se o local onde as jovens estavam aprisionadas ficava dentro dos limites da �rea que o governo federal destinou a Belo Monte por meio de um Decreto de Utilidade P�blica.