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Estado de Minas

Brasil tem papel de destaque em confer�ncia internacional sobre preserva��o


postado em 14/03/2013 11:25

Enquanto alguns pa�ses alertaram para a amea�a aos elefantes – ca�ados pelo marfim, e aos crocodilos – ca�ados pelo couro, o Brasil conseguiu mostrar, para mais de 170 pa�ses, o risco da superexplora��o do setor pesqueiro para quatro esp�cies marinhas, entre tubar�es e arraias.

A ocean�grafa e analista ambiental, Monica Brick Peres, gerente de Biodiversidade Aqu�tica e Recursos Pesqueiros (GBA) da Secretaria de Biodiversidade e Floresta do Minist�rio do Meio Ambiente (MMA), que coordenou a elabora��o da proposta brasileira, explicou que o alto pre�o cobrado no mercado internacional pela barbatana amea�a as esp�cies no mundo e no Brasil.


“Essas esp�cies est�o amea�adas de extin��o no mundo e no Brasil, com decl�nios populacionais acentuados. A principal amea�a a todas elas � o mercado internacional de barbatanas (nadadeiras, no caso de tubar�es e guelras, no caso das raias), que atingem alt�ssimo valor no mercado oriental”, disse ela.

Durante a 16ª Confer�ncia da Conven��o sobre Com�rcio Internacional das Esp�cies da Flora e Fauna Selvagens em Perigo de Extin��o (Cites), que terminou nesta quinta-feira, em Bangcoc, na Tail�ndia, o governo brasileiro defendeu que sem um maior controle desses mercados, essas esp�cies n�o ter�o condi��es de aguentar a press�o da explora��o.

Monica Brick contou � Ag�ncia Brasil, que a atua��o da delega��o brasileira se destacou na confer�ncia. As propostas apresentadas pelo Brasil e a articula��o t�cnica e pol�tica com outros pa�ses foram trabalhadas por quase um ano pela GBA, pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renov�veis (Ibama) e pelo Instituto Chico Mendes de Biodiversidade (ICMBio), que se uniram a especialistas de v�rios pa�ses.

“Nosso peso pol�tico e t�cnico foi muito elogiado. Trabalhamos em conjunto com 29 pa�ses da Uni�o Europeia, Estados Unidos e lideramos os pa�ses da Am�rica Latina”, disse. Segundo Monica, ao lado de Equador, Col�mbia, Costa Rica, El Salvador e Rep�blica Dominicana, o Brasil foi um dos principais respons�veis pelas iniciativas de conserva��o de tubar�es e raias.

As quatro propostas haviam sido aprovadas por mais de dois ter�os dos pa�ses presentes no Comit� 1 da confer�ncia e voltaram � vota��o em plen�ria, no �ltimo dia do encontro, numa tentativa de pa�ses oponentes - como Jap�o e China, de barrar os avan�os. “O clima estava tenso e havia muita ansiedade no ar durante a �ltima semana em Bangcoc”, disse Monica, lembrando que o Brasil atuou, durante todo o tempo, com �tica e compet�ncia diplom�tica.

Al�m da conquista com essas esp�cies, o Brasil votou a favor de v�rias propostas de controle e prote��o de outras esp�cies amea�adas. A analista ambiental ainda destacou que a inclus�o dessas esp�cies n�o significa proibi��o de pesca ou limita��o de mercados, mas um maior controle do com�rcio.

A Cites representa um acordo internacional entre cerca de 180 na��es signat�rias, h� mais de 40 anos, que se comprometeram com a busca de alternativas para reduzir os problemas causados pela extin��o em massa de esp�cies e perda da biodiversidade mundial.


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