“Temos confian�a total, como sempre, na capacidade das autoridades para lidar com essas situa��es”, disse o porta-voz. “Estamos em total tranquilidade. Sabemos que esses eventos [protestos] n�o tem nada de espec�fico contra o papa e a Igreja, ent�o vamos para esse encontro [a jornada] com grande serenidade e com certeza ser� uma grande oportunidade", disse Lombardi.
O papa chega ao Brasil na pr�xima segunda-feira (22) e retorna no dia 29, segundo Lombardi. � a primeira viagem internacional de Francisco desde que assumiu o pontificado, em 13 de mar�o. "� uma jornada particularmente significativa”, disse o porta-voz. "Naturalmente h� um tom muito especial de expectativa e participa��o”, acrescentou ele, lembrando que Bento XVI que anunciou o Rio de Janeiro como sede para a Jornada Mundial da Juventude.
Lombardi confirmou a agenda de atividades do papa no Brasil que passar� um dia em Aparecida (no interior de S�o Paulo) e celebrar� missa no local. A programa��o de Francisco � intensa: visita aos moradores da Comunidade da Varginha, conversa com presos e b�n��o para os doentes de uma institui��o mantida por doa��es. O porta-voz destacou que Francisco dever� usar tanto carro aberto como tamb�m fechado durante os deslocamentos que far� no pa�s. Segundo ele, os autom�veis ficar�o � disposi��o do papa.
H� dois dias, o Sistema Brasileiro de Intelig�ncia do governo federal atua em regime de plant�o mapeando potenciais riscos durante os grandes eventos realizados no pa�s, como a Copa das Confedera��es, encerrada no fim de junho, e a Jornada Mundial da Juventude. Um painel digital, no Centro de Intelig�ncia da Ag�ncia Brasileira de Intelig�ncia (Abin), mostra os dados atualizados sobre as “fontes de amea�a” e sua tend�ncia.
Pelo trabalho dos peritos, os fatores considerados de amea�a s�o incidentes de tr�nsito, crime organizado, organiza��es terroristas, criminalidade comum, movimentos que fazem reivindica��es e grupos de press�o. No Rio de Janeiro, onde ocorre a maior parte dos eventos da jornada, o painel da Abin indicava ontem (16) um fator com alerta vermelho: o de grupos de press�o, que abrangem movimentos espont�neos, sem hierarquia.
Movimentos que lideram manifesta��es e a criminalidade comum apareciam como n�vel m�dio, em alerta laranja, dentro da normalidade. Incidentes de tr�nsito, crime organizado e organiza��es terroristas t�m n�vel baixo de amea�a, representado pela cor verde. O ministro do Gabinete de Seguran�a Institucional (GSI), general Jos� Elito Siqueira, disse que foram feitas an�lises sobre o tema com um ano de anteced�ncia.