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Estado de Minas

Batalh�o de Choque retira manifestantes do antigo Museu do �ndio


postado em 16/12/2013 09:33


Policiais militares do Batalh�o de Choque tentam desocupar, nesta segunda-feira o pr�dio do antigo Museu do �ndio, ao lado do Est�dio Jornalista M�rio Filho, o Maracan�, na zona norte do Rio. Alguns dos manifestantes que ocupavam o museu sa�ram voluntariamente, enquanto outros foram retirados pela pol�cia. Uma pessoa foi detida e levada para a delegacia.

Um grupo permanece no terra�o do pr�dio, negociando com a Pol�cia Militar. Segundo alguns manifestantes, a pol�cia chegou depois que eles ocuparam, no s�bado, o pr�dio anexo que pertenceu ao Minist�rio da Agricultura. O comando do Batalh�o de Choque n�o soube informar se existe mandado de reintegra��o de posse e disse apenas que cumpre determina��o do Comando da Pol�cia Militar.

"Temos gr�vidas e crian�as l� dentro. Estamos tentando ver se conseguimos continuar aqui. Querem nos tirar daqui de qualquer jeito por causa dessa Copa do Mundo. N�o sou contra a divers�o do futebol, mas vejam o pre�o que muitos est�o pagando, como os �ndios e os moradores de comunidades que est�o sendo removidas", disse a professora da rede estadual M�nica Lima, que ocupava o pr�dio e foi retirada pela pol�cia.

No momento em que a pol�cia entrou no pr�dio, manifestantes subiram no edif�cio, que tem tr�s andares, e tentaram dificultar a subida dos policiais retirando degraus de madeira da escada.

O grupo voltou a ocupar o pr�dio em agosto, depois da Copa das Confedera��es, e reivindica que o local se torne um centro de refer�ncia ind�gena, inclusive com a cria��o de uma universidade. A primeira ocupa��o, iniciada em 2006, foi removida em mar�o deste ano por determina��o da Justi�a.

Segundo a Secretaria de Cultura do Rio, o local abrigar� o Centro Estadual de Estudos e Difus�o da Cultura Ind�gena. O pr�dio do antigo Museu do �ndio foi constru�do no s�culo 19 e abrigou o Servi�o de Prote��o ao �ndio, comandado pelo marechal C�ndido Rondon. Transformado em museu, o local teve entre seus diretores o antrop�logo Darcy Ribeiro. O governo do Rio cogitou demolir o pr�dio, como parte das obras de reforma do Maracan�, mas, depois dos protestos, desistiu.


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