Justi�a do Rio decide manter manifestantes em liberdade

A 7ª C�mara Criminal do Tribunal de Justi�a do Rio decidiu, nesta ter�a-feira, manter em liberdade os 23 manifestantes acusados de praticar atos violentos durante protestos de rua. Dois ju�zes tiveram o mesmo entendimento do desembargador Siro Darlan, que havia concedido habeas corpus aos ativistas - uma parte deles, presa durante a Copa do Mundo -, por acreditar que n�o havia provas contra eles.

O Minist�rio P�blico havia questionado Darlan, citando a investiga��o da Delegacia de Repress�o a Crimes de Inform�tica (DRCI). O inqu�rito concluiu que os manifestantes formam uma quadrilha, que fabricou e distribuiu bombas para atacar a pol�cia durante manifesta��es.

O advogado Marino D'Icarahy, que havia solicitado o habeas corpus para as 23 pessoas, comemorou: "A vit�ria mais importante de hoje � que, de fato, todos ter�o direito de responder a todo o processo em liberdade. Se, chegando ao julgamento na primeira inst�ncia, porventura forem condenados, ter�o direito a pedir recurso em liberdade."

O advogado informou que vai recorrer de tr�s restri��es impostas a seus clientes: a de n�o poderem se ausentar do Rio de Janeiro sem autoriza��o judicial, a de terem de se apresentar � Justi�a regularmente e a que os impede de participar de manifesta��es.