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Estado de Minas

Parte dos refugiados acabou sendo recusados ao chegar ao Brasil


postado em 24/11/2014 06:00 / atualizado em 24/11/2014 13:53

No mesmo navio que trouxe o grupo G�rgen ao Brasil, outros 95 refugiados judeus foram barrados ao desembarcar no porto do Rio de Janeiro e obrigados a retornar para seus pa�ses. Segundo pesquisa da historiadora Maria Luiza Tucci sobre relatos de refugiados, v�rios judeus poloneses e tchecos que chegaram ao Brasil em 1941 – depois de longo per�odo vagando em busca de um lugar seguro – n�o foram recebidos em terras brasileiras.

“A postura antissemita do governo de Get�lio Vargas tem origem no pensamento racista e antissemita brasileiro que vem desde os tempos coloniais. N�o foi uma inven��o de Vargas. Durante seu governo, o pensamento de que os n�o arianos eram seres inferiores foi reabilitado pelo nazismo na Alemanha de Hitler e pelo fascismo, na It�lia de Mussolini. Vargas tinha uma admira��o por esses governos fascistas de forma geral. N�o aceitar judeus, mesmo aqueles com origem judia, se baseou no fato de que o governo os considerava cidad�os que n�o serviam para compor a popula��o brasileira”, explica Maria Luiza Tucci.

Mesmo com a autoriza��o do embaixador brasileiro na Fran�a, Lu�s Martins de Souza Dantas – que conseguiu a libera��o de v�rios exilados para o Brasil, apesar de determina��o contr�ria do presidente Vargas –, os 95 refugiados que vieram no navio Cabo de Hornos n�o foram aceitos. O grupo tentou entrar na Argentina, pelo porto de Buenos Aires, mas tamb�m foi renegado, assim como no Paraguai. As recusas aconteceram com v�rios grupos, obrigados a retornar para a Europa.


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