(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas GERAL

Testemunha em inqu�rito contra brigadistas diz que suspeita foi 'brincadeira'

A declara��o foi dita no programa Cartas na Mesa, da r�dio Guarany FM, de Santar�m (PA), na quinta-feira, 26


postado em 27/12/2019 19:09 / atualizado em 27/12/2019 19:10

As investigações contra os brigadistas afirmam que o grupo teria sido responsável por criar os focos de incêndio(foto: REPRODUÇÃO/REDES SOCIAIS)
As investiga��es contra os brigadistas afirmam que o grupo teria sido respons�vel por criar os focos de inc�ndio (foto: REPRODU��O/REDES SOCIAIS)
O militar da reserva Jean Carlos Leit�o, testemunha no inqu�rito que resultou no indiciamento de quatro brigadistas de Alter do Ch�o, informou que a suspeita contra o grupo foi uma 'brincadeira' dita em uma conversa informal e descontra�da. A declara��o foi dita no programa Cartas na Mesa, da r�dio Guarany FM, de Santar�m (PA), na quinta-feira, 26.

"A gente estava l�, conversando entre n�s, e surgiu essa conversa no meio do pessoal: 'Ser� que n�o foi esses caras a� que tocaram fogo?' e foi at� em tom de brincadeira, todo mundo estava num momento de descontra��o. A� eles pegam isso, e dizem que � uma acusa��o. Isso n�o � uma acusa��o. Acusa��o � outra coisa", afirma Leit�o.

O militar comentava sobre o pr�prio depoimento prestado � Pol�cia Civil, utilizado para incriminar os brigadistas pelos inc�ndios em Alter do Ch�o (PA), no final de setembro. A investiga��o da Pol�cia Civil levou � pris�o do grupo por dois dias e ao indiciamento pelos crimes de danos a unidades de preserva��o e organiza��o criminosa.

Segundo Leit�o, ele foi levado para prestar depoimento ao ter o nome mencionado por outras testemunhas que estavam no local do inc�ndio. O militar, no entanto, afirmou que n�o tem "absoluta ideia" das causas por tr�s da chama. "Eu n�o sei, n�o tenho absoluta ideia se foi criminoso ou n�o foi criminoso. No meu depoimento deixo isso claro", afirma.

As investiga��es contra os brigadistas afirmam que o grupo teria sido respons�vel por criar os focos de inc�ndio para, assim, angariar fundos e doa��es para combat�-los.

� �poca da pris�o dos suspeitos, o jornal O Estado de S. Paulo teve acesso ao inqu�rito, que aponta conversas interceptadas entre os brigadistas, mas n�o detalhava nenhuma per�cia, testemunha ou imagens conclusivas sobre o caso.

Ap�s o indiciamento, a Alian�a, projeto que atua com quatro escrit�rios na defesa dos brigadistas e da ONG Sa�de & Alegria, afirmou que o inqu�rito foi encerrado "de maneira atropelada, sem a realiza��o de per�cia t�cnica para apurar em que circunst�ncias efetivamente ocorreu o inc�ndio, como est� fazendo a Pol�cia Federal".

Diferente da Pol�cia Civil, a Pol�cia Federal segue a linha de investiga��o que aponta para suposta a��o de grileiros nos inc�ndios e n�o teria encontrado ind�cios de participa��o dos brigadistas.

A informa��o consta em manifesta��es do Minist�rio P�blico Federal, que pediu acesso aos autos do caso e o encaminhado deles para a Justi�a Federal. Ambos os pedidos foram negados pelo juiz Alexandre Rizzi, da 1ª Vara Criminal de Santar�m (PA).


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)