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Estado de Minas

O 'novo normal': 42% dos brasileiros evitar�o beijos e abra�os ap�s isolamento

Muitos brasileiros tamb�m n�o querem usar o transporte p�blico quando tudo passar, e outros est�o mais conscientes quanto �s quest�es ambientais. � o resultado de uma ampla pesquisa sobre a crise do coronav�rus, que trouxe � tona mudan�as em diferentes aspectos do cotidiano


postado em 05/06/2020 17:04 / atualizado em 05/06/2020 17:19

(foto: istockphoto)
(foto: istockphoto)

A no��o de antes e depois nunca foi t�o aplic�vel. Pode ser considerada quando vivemos momentos que s�o verdadeiros divisores de �guas. � o que acontece em rela��o � pandemia do coronav�rus. Quando tudo acabar, nada voltar� tanto ao normal assim, pelo menos sobre o que o homem conhecia por normal. Grandes problemas na sa�de, ruptura econ�mica e social - s�o aspectos marcados por mudan�as que impactar�o definitivamente o cotidiano. � um tempo hist�rico.

Pesquisa publicada pela ag�ncia Marco, por exemplo, revela que 42% dos brasileiros devem evitar beijos e abra�os mesmo ap�s o isolamento. Em outros pa�ses, essa deve ser a atitude adotada por 61% dos entrevistados no estudo, chamado H�bitos de Consumo P�s-COVID-19. Com foco nos costumes sociais, foram ouvidas 4,5 mil pessoas no Brasil, Espanha, It�lia, Portugal, M�xico e Col�mbia.

"A sociedade p�s-COVID-19 se comportar� de forma diferente depois que superarmos a redu��o do confinamento. H�bitos t�o comuns como beijos e abra�os ser�o repensados por muitos, exceto em ambientes totalmente seguros. � claro que a sociedade e os neg�cios est�o se adaptando � mudan�a for�ada para essa nova realidade. Por outro lado, pr�ticas como a conscientiza��o ambiental e a aplica��o ideal do home office s�o algumas das li��es que esta crise est� nos deixando". � o que afirma Didier Lagae, CEO e fundador da Marco e Profissional Global e Europeu de Rela��es P�blicas de 2019.

Entre outras caracter�sticas, o ambiente profissional tamb�m ser� ressignificado, assim como ser�o novas as elabora��es sobre a import�ncia da preserva��o do meio ambiente, cuidados com a sa�de e higiene. Entre os segmentos que conseguem reagir melhor aos efeitos da pandemia, a situa��o � menos grave para quem p�de adequar seus servi�os ao homeoffice e ao e-commerce.

Em tempo recorde, empresas e resid�ncias se transformaram, muitas vezes com resultados positivos para os trabalhadores. Nesse ponto, o estudo aferiu que 72% dos brasileiros gostariam de trabalhar � dist�ncia mais frequentemente daqui para frente. Uma postura que encontra reflexos em espectro global. A opini�o � compartilhada por 73% dos participantes da pesquisa em todos os pa�ses ouvidos. Na outra ponta, h� quem prefira o trabalho cara a cara. Mais da metade dos brasileiros (56%) que est�o em homeoffice sentem falta do vida social no ambiente laboral.

A natureza tamb�m agradece e o planeta respira aliviado. Como grande volume de atividades comerciais e na ind�stria interrompidas, a emiss�o de agentes poluentes na atmosfera diminuiu. Com efeitos sentidos ainda pela redu��o dos ve�culos em tr�nsito, durante os problemas com o coronav�rus, foi aferida a maior queda nas emiss�es de g�s carb�nico desde a Segunda Guerra Mundial.

Em todo canto, cidad�os parecem entender melhor o impacto de suas a��es para o meio ambiente. Em �mbito mundial, cerca de 3 a cada 4 entrevistados no levantamento dizem valorizar agora mais a luta contra as mudan�as clim�ticas, diferente do que acontecia antes da crise - um n�mero que chega a 73,5% do p�blico ouvido. No Brasil, quanto a esse aspecto, o �ndice de 79% � o maior entre os pa�ses analisados.

Em rela��o aos modos de transporte, inclusive, mesmo com a volta ao trabalho, a forma como muitos se locomovem pode mudar. Entre os brasileiros, 45% dizem que evitar�o usar o transporte p�blico sempre que poss�vel. Este � o n�vel mais baixo dentre as na��es entrevistadas, com percentual m�dio de 58% nesse quesito.

O �xito do movimento #FiqueEmCasa � tido como fruto de um processo intenso de conscientiza��o global, outro dado em destaque no relat�rio. O Brasil � o �nico pa�s em que a maioria dos entrevistados (63%) considera que a atua��o dos influenciadores digitais foi significativo para que as pessoas seguissem a orienta��o de ficar confinadas. Na m�dia mundial, 61% acreditam que as celebridades da internet n�o tiveram protagonismo na campanha.


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