
O Coletivo de Negros e Negras do Instituto de Rela��es Internacionais da USP foi respons�vel pela den�ncia. O grupo coletou imagens do aluno em redes sociais para comprovar a acusa��o.

Conforme a Folha de S.Paulo, Braz Cardoso Neto, alegou, no processo seletivo do Sisu 2019, ser pardo, descendente de negros e ter baixa renda. Entretanto, o estudante n�o conseguiu comprovar as declara��es.
Braz teria mostrado � comiss�o respons�vel pelo julgamento fotos de pessoas negras alegando serem seus av�s. Por�m, o aluno n�o conseguiu provar o parentesco. Al�m disso, ascend�ncia n�o � crit�rio para inclus�o, somente o fen�tipo (apar�ncia f�sica).
Ainda conforme a Folha, no relat�rio, a comiss�o afirma que somente a cor da pele n�o categoriza a express�o social parda e que a “anteced�ncia negra n�o imputa a experi�ncia racista do estudante”.
Al�m disso, o aluno alegou ter uma renda de R$ 4 mil para quatro pessoas, sendo tr�s dependentes do valor. Entretanto, a investiga��o descobriu que o estudante viaja constantemente para fora do pa�s. Em sua defesa, o aluno afirmou que a viagem aMiami foi um presente de sua m�e.
Braz tamb�m disse � comiss�o que usava o transporte p�blico para ir � faculdade. Mas os colegas de classe do estudante afirmam que ele usa um carro particular.
Conforme informa��es da Folha, o aluno teve direito a defesa, por�m n�o conseguiu comprovar a baixa renda. Al�m disso, o edital do Sisu de 2019 esclarece que as cotas raciais est�o “associadas �s demais marcas ou caracter�sticas que, em conjunto, atribuem ao sujeito a apar�ncia negra” e n�o s� a cor da pele.
Ainda segundo o jornal, a comiss�o recomendou a expuls�o do aluno pelas fraudes por�m reconhece a autodeclara��o do estudante como pardo.
*Estagi�ria sob supervis�o da editora-assistente Vera Schmitz