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V�deo: O que a ci�ncia aprendeu ap�s um ano de combate ao novo coronav�rus

No in�cio uma pneumonia desconhecida, a COVID-19 se tornou a maior pandemia do s�culo 21 e transformou a rotina dos cientistas. Confira o que eles aprenderam.


04/12/2020 16:58 - atualizado 04/12/2020 19:03

Um ano ap�s o surgimento do primeiro caso de coronav�rus no mundo, o que era antes tido como uma pneumonia desconhecida acabou se tornando a maior pandemia do s�culo. O primeiro paciente com sintomas do que ficaria conhecido depois como COVID-19 na China teria sido identificado em 1º de dezembro de 2019, segundo a revista cient�fica The Lancet. A doen�a provocada pelo v�rus Sars-CoV-2 transformou a forma de trabalho de cientistas e pesquisadores em todo o mundo, que correram contra o tempo em busca de uma vacina em 2020. Confira os avan�os que surgiram a partir dessa batalha.
 
 

O principal avan�o no combate � pandemia surgiu nas pesquisas por uma vacina eficiente, no menor tempo poss�vel. A infectologista e especialista em sa�de p�blica Luana Ara�jo explica que muitas das inova��es proporcionadas pela pandemia de coronav�rus poder�o ser levadas em conta em combate a outras doen�as. “A luta contra a COVID-19 nos obrigou a desenvolver muito conhecimento novo, tecnologias para vacina��o, para testagem e para lidar com os pacientes mais graves”.

A vacina mais r�pida at� ent�o produzida pela ci�ncia tinha levado quatro anos para ficar pronta. Foi a da Caxumba, na d�cada de 1960. A Pfizer/BioNTech, que o Reino Unido aprovou no come�o de dezembro, levou apenas 10 meses. A R�ssia chegou a anunciar que come�ou a imunizar a popula��o na segunda quinzena de novembro, com a vacina Sputnik V. Resultados preliminares divulgados pelo governo russo alegam 95% de efic�cia ap�s a segunda dose. Mas esses resultados ainda n�o foram publicados e analisados pela comunidade cient�fica.
 

Necessidade de resposta r�pida
Segundo a antrop�loga, professora e pesquisadora da Universidade de Oxford Andreza Aruska, um dos maiores aprendizados no campo das ci�ncias sociais foi a necessidade de ado��o de medidas de conten��o r�pidas, coordenadas e nacionais. “O Brasil teve no in�cio da pandemia casos concentrados nas principais cidades, e t�nhamos no fim de mar�o menos de 300 com confirma��es de coronav�rus. Em maio, j� eram mais de 4 mil munic�pios, quase a totalidade de cidades do Brasil”.

De acordo com Andreza, como h� diferen�as nas medidas adotadas em cada munic�pio, os cidad�os acabam por se confundir, o que favoreceu a circula��o do v�rus pelo pa�s.  
 
 
Um novo tipo de vacina
A vacina Pfizer/BioNTech, que o Reino Unido adotou para come�ar a vacinar em dezembro a popula��o, usa tecnologia de RNA mensageiro (mRNA) e � projetada para desencadear uma resposta imunol�gica sem o uso de pat�genos, como part�culas virais reais.

A infectologista Luana Araujo explica que �s vezes h� erros no DNA e na express�o dele que podem causar doen�as, e esse imunizante usa da possibilidade de introduzir um pequeno peda�o do RNA viral para induzir o corpo a reconhecer e atacar o pat�geno do v�rus Sars-Cov-2.

“O que a medicina tem tentado fazer � usar a terapia gen�tica para reescrever esses pedacinhos errados e evitar o surgimento de doen�as ou at� mesmo curar doen�as que j� estejam estabelecidas. O desenvolvimento dessa nova tecnologia contra a COVID, que � a base de RNA, funciona da mesma forma. Essas vacinas pretendem escrever, inserir uma frase no manual de instru��o que ensine a c�lula a combater o v�rus da COVID-19 e essa � a grande ferramenta que a gente espera que tenha um impacto importante n�o s� nessa doen�a, mas em muitas outras que est�o por a�”.
 

Os coronav�rus na natureza
Os coronav�rus s�o comuns na natureza e t�m nos morcegos seus hospedeiros mais comuns. Pesquisas do Centro para Controle e Preven��o de Doen�as da China encontraram similaridade da gen�tica do v�rus com o de morcegos e cobras.

Alguns v�rus podem passar de morcegos para seres humanos. Outros agentes infecciosos, como os v�rus da raiva e do ebola, t�m origem em morcegos e conseguiram se adaptar aos seres humanos ao longo de saltos entre esp�cies, podendo usar porcos, cavalos e outros animais como intermedi�rios. � o que os cientistas chamam de zoonose, uma doen�a transmiss�vel entre humanos e outros bichos. O coronav�rus da Sars, a s�ndrome respirat�ria aguda grave, e da Mers, a s�ndrome respirat�ria do Oriente M�dio, detectadas em 2002 e 2012, respectivamente, vieram de morcegos.
 
 
Os primeiros coronav�rus
Os coronav�rus s�o velhos conhecidos da comunidade cient�fica. O primeiro deles foi identificado em 1964, pela pesquisadora June Almeida, no laborat�rio do hospital St. Thomas, em Londres. Segundo o escritor m�dico George Winter, June, o professor Tony Waterson, diretor do hospital, e David Tyrrell nomearam os coronav�rus dessa forma por causa da coroa em torno deles.


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