Vacina��o: O que se sabe sobre o in�cio da aplica��o da Coronavac

 

A ansiedade da popula��o brasileira pela aprova��o e distribui��o da vacina contra o coronav�rus ganhou importante cap�tulo nesta segunda-feira (7/12), quando o governo de S�o Paulo anunciou, para 25 de janeiro, o in�cio da imuniza��o no estado. Por�m, a hist�ria est� longe de ter um fim. A Ag�ncia Nacional de Vigil�ncia Sanit�ria (Anvisa) apontou, em nota, horas depois, que h� v�rias etapas a serem cumpridas pela farmac�utica chinesa Sinovac Biotech, fabricante da Coronavac, o que frustra os planos dos paulistas.

 

 

Oficialmente, a fabricante n�o teria apresentado os dados da fase 3 dos testes cl�nicos, �ltima etapa antes da libera��o do registro. A Anvisa fez inspe��o na f�brica da Sinovac na China, mas diz que o relat�rio s� sair� em 11 de janeiro.

Enquanto isso, o Minist�rio da Sa�de criou comit� t�cnico para acompanhar o desenvolvimento da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford em parceria com a Funda��o Oswaldo Cruz (Fiocruz). O governo federal anunciou a compra de 100 milh�es de doses, das quais 15 milh�es podem ser distribu�das a partir de janeiro.

Nesta segunda-feira, o software Vox Radar captou um crescimento vertiginoso na quantidade de men��es da palavra “vacina��o” colocando o termo “coronavac” nos trends topics do Twitter. Segundo o levantamento, a palavra vacina��o foi mencionada 48.665 vezes por dia, em m�dia, entre 28 de novembro a 4 de dezembro.

Depois do an�ncio do cronograma de vacina��o pelo governo de S�o Paulo, a plataforma coletou 245.479 intera��es, que corresponde a aumento de 504,41% em rela��o � m�dia da semana.

Ser� a vacina desenvolvida pela farmac�utica chinesa Sinovac Biotech, em parceria com o Instituto Butantan, �rg�o estadual de S�o Paulo.

O governo paulista anunciou a compra inicial de 46 milh�es de doses. O governador Jo�o Doria disse que 4 milh�es poder�o ser doadas a outros estados.

Inicialmente, profissionais de sa�de e pessoas acima de 60 anos. Ser�o duas doses aplicadas, a segunda tr�s semanas depois da primeira.

A farmac�utica precisa apresentar os dados da fase 3 dos testes cl�nicos, �ltimo antes da valida��o definitiva. Al�m disso, a Anvisa precisa aprovar o relat�rio feito na fabricante, na China.

H� ainda a Oxford/Astraz�nica, apoiada pelo governo Jair Bolsonaro, a inglesa Pfeizer e a belga Janssen, que receberam testes para estudos da fase 3 no Brasil.

 

Muitos deles esperam posicionamento do governo federal, que negocia com Pfeizer a compra de 70 milh�es de doses. O tipo de vacina pode variar em cada unidade federativa.

Oficialmente, a cidade n�o divulgou nenhum cronograma a respeito da vacina��o. Mas a Secretaria Municipal de Sa�de vem monitorando as vacinas produzidas pela Oxford e pela Sinovac e j� entrou em contato com o Instituto Butantan. 

E Minas Gerais? 

O governo de Minas negou ter acordo com o governo de S�o Paulo pela Coronavac. A gest�o estadual aposta em uma parceria entre a Funda��o Ezequiel Dias (Funed) e a Covaxx, empresa norte-americana que est� desenvolvendo uma vacina pr�pria.