
O presidente Jair Bolsonaro vai assinar nesta ter�a-feira, 15, a Medida Provis�ria com o aval � libera��o de R$ 20 bilh�es para a compra de vacinas contra a COVID-19.
Ao fazer o an�ncio aos apoiadores que o aguardavam em frente ao Pal�cio da Alvorada, na noite desta segunda-feira, por�m, o presidente menosprezou a imuniza��o.
"N�o � obrigat�ria. Voc�s v�o ter que assinar o termo de responsabilidade, se quiserem tomar. A Pfizer � bem clara no contrato: "N�o nos responsabilizamos por efeito colateral'. Tem gente que quer tomar, ent�o toma. A responsabilidade � sua. Para quem est� bem fisicamente, n�o tem que ter muita preocupa��o. A preocupa��o � o idoso, quem tem doen�a", disse Bolsonaro.
L�deres reconhecidos globalmente, como os ex-presidentes Barack Obama, George W. Bush e Bill Clinton, j� se prontificaram a promover a vacina��o nos Estados Unidos.
Os imunizantes s�o a aposta da ci�ncia para que mais vidas n�o sejam ceifadas pelo novo coronav�rus, que j� matou cerca de 1,6 milh�o de pessoas no mundo, sendo mais de 181 mil somente no Brasil.
Na conversa com os apoiadores, Bolsonaro tamb�m usou uma passagem b�blica para criticar a "fraqueza" a crise sanit�ria. "Tem uma passagem b�blica, Prov�rbios 24:10. 'Se tu te mostrares fraco na hora da agonia, tua for�a � pequena'. Tem que encarar, p�! Tem que lutar", afirmou.
Desafio
O presidente lan�ou o desafio aos bolsonaristas ap�s reclamar de hospitais que passaram a atender exclusivamente casos de infec��o por covid-19, suspendendo atendimentos a pacientes com outras doen�as.
"Teve hospital que foi fechado s� para atender o covid, n�o fez mais nada. Quem tinha problema e podia ter detectado um c�ncer precoce est� numa situa��o agora que n�o adianta mais fazer quimioterapia", argumentou.
Sem m�scara de prote��o, Bolsonaro cumprimentou e tirou fotos com apoiadores, em mais um dia no qual contrariou estudos cient�ficos e recomendou tratamentos com rem�dios sem efic�cia comprovada. At� hoje n�o existe um medicamento capaz de prevenir a contamina��o ou que combata as consequ�ncias do coronav�rus.
Uma nova onda da doen�a assombra pa�ses da Europa, que v�m adotando medidas para restringir a circula��o de pessoas, e at� mesmo aqueles em processos mais adiantados de aquisi��o e aplica��o das vacinas rec�m desenvolvidas.