
As reuni�es p�blicas do colegiado da Anvisa costumam ser transmitidas ao vivo pelo canal da Ag�ncia no YouTube. Segundo o �rg�o, a reuni�o ser� �s 10h e ter� transmiss�o nos canais digitais da Anvisa e pela EBC.
A Anvisa estipulou dez dias como tempo para analisar as solicita��es emergenciais, feitas na sexta-feira (08/01). A reuni�o, portanto, ocorrer� dois dias antes do encerramento do prazo. O imunizante do Butantan � a CoronaVac, de origem chinesa. O composto da Fiocruz, por sua vez, foi desenvolvido pela Universidade de Oxford, no Reino Unido, em parceria com o laborat�rio AstraZeneca.
Ao confirmar a previs�o de reuni�o para o domingo, a Anvisa explicou que a an�lise depende da entrega de documentos faltantes necess�rios para embasar os pedidos de uso emergencial.
Segundo informa��es fornecidas pela ag�ncia no in�cio da tarde desta quarta (13/01), 40,7% da documenta��o necess�ria para o aval da vacina do Butantan j� teve a an�lise conclu�da. Outros 24,07% ainda est�o sendo verificados pelos t�cnicos da Anvisa, enquanto 29,76% necessitam de complementa��o. H�, ainda, 5,47% de documentos ainda n�o entregues.
No que tange � Fiocruz, 32,6% da documenta��o teve a an�lise conclu�da. Enquanto isso, 49,02% est� em an�lise e 18,38% dos pap�is necessitam de complementos. O governo federal espera o aval da Anvisa para iniciar o plano nacional de imuniza��o para conter a pandemia.
Se ao menos uma autoriza��o emergencial for dada j� no domingo, o Pal�cio do Planalto poder� come�ar a vacinar os brasileiros em 20 de janeiro, data mais otimista projetada pelo ministro da Sa�de, Eduardo Pazuello.
Passos para autoriza��o
Durante a an�lise das documenta��es referentes aos imunizantes, a Anvisa solicita uma s�rie de informa��es, como a descri��o da vacina, o hist�rico do relacionamento entre a fabricante e ag�ncia reguladora e o andamento dos processos internacionais de libera��o do composto em an�lise.
O m�dico e contra-almirante Antonio Barra Torres, indicado por Jair Bolsonaro (sem partido), � o presidente da Anvisa e um dos componentes do colegiado que definir� sobre o uso emergencial das vacinas.
Al�m de Fiocruz e Butantan, outras duas vacinas est�o sendo analisadas pela Anvisa. Uma, � desenvolvida pela Pfizer; a outra, pela Janssen. As duas companhias, entretanto, n�o solicitaram a libera��o emergencial.
Quem poder� ser vacinado?
A concess�o de autoriza��es emergenciais n�o significa o in�cio de uma campanha universal de vacina��o. Nesse modelo de aval, os fabricantes s�o autorizados a aplicar a doses em grupos previamente definidos, com os profissionais de sa�de. Em dezembro, Eduardo Pazuello chegou a dizer que os imunizados na fase emergencial precisar�o assinar um termo de consentimento oficializando a concord�ncia com a aplica��o.
Doria quer vacina logo ap�s aval da Anvisa
Nesta quarta, o governador paulista, Jo�o Doria (PSDB), um dos mais ferrenhos defensores da CoronaVac na classe pol�tica, demonstrou a inten��o de iniciar a imuniza��o em seu estado t�o logo o aval da Anvisa seja dado. Originalmente, a ideia do tucano era come�ar a campanha no pr�ximo dia 25.
“Todas as vacinas consideradas eficazes, de acordo com os cientistas que d�o depoimentos e estudam o tema, s�o as que atendem 50% ou mais de efic�cia. Portanto, a vacina do Butantan atende plenamente. E, atendendo plenamente, deve ser colocada imediatamente ap�s a aprova��o da Anvisa, para a vacina��o dos brasileiros”, disse.
“Aproveito para dizer aqui e desejar, esperar, que a Anvisa cumpra seu dever cient�fico e humanit�rio no pr�ximo domingo, liberando as duas vacinas”, completou, mencionando tamb�m o material desenvolvido por Oxford/AstraZeneca.
As doses em jogo
O pedido de emerg�ncia da Fiocruz contempla 2 milh�es de unidades da vacina, importadas da �ndia. O Butantan, por seu turno, quer utilizar seis milh�es de doses vindas da China. A SinoVac tem efic�cia global pr�xima de 50%.