
A manifesta��o em favor da vacina era um dos pontos reinvindicados na carta aberta direcionada � entidade por cinco ex-presidentes e 14 ex-conselheiros, tamb�m publicada ontem. Al�m do apoio �s doses, o texto pedia que o CFM se posicionasse sobre o uso de terapias sem comprova��o cient�fica no combate � COVID-19, medida que passou a ser oficialmente respaldada pelo governo federal com o lan�amento do aplicativo TratCOV. A plataforma estimula a prescri��o de hidroxicloroquina, cloroquina, ivermectina, azitromicina e doxiciclina a pacientes infectados pelo coronav�rus.
O comunicado da entidade m�xima dos m�dicos, contudo, n�o menciona o TratCOV, nem aborda diretamente os chamados "tratamentos precoces" da doen�a. Consta nele apenas uma recomenda��o gen�rica �s autoridades brasileiras, de que garantam aos profissionais "autonomia para fazer o diagn�stico e a prescri��o de tratamentos aos seus pacientes, �queles que livremente aceitem a prescri��o".
Em tom moderado, o documento critica os embates pol�ticos que permeiam a pandemia, "os quais devem ser encerrados em respeito �s v�timas da doen�a e � popula��o que, ansiosamente, conta com a uni�o de suas lideran�as em torno de um objetivo comum: a preserva��o do bem-estar, da sa�de e da vida dos brasileiros".
Por fim, sugere ao poder p�blico uma s�rie de provid�ncias para o enfrentamento da epidemia, tais como: respeito ao plano nacional de vacina��o do Minist�rio da Sa�de, combate �s not�cias falsas sobre vacinas, estimulo o uso de m�scaras e ado��o de protocolos sanit�rios similares e aumento da oferta de leitos de UTI.
'N�o foi resposta'

"(O documento) � o desdobramento de um relat�rio t�cnico sobre a efic�cia e seguran�a das vacinas disponibilizado na sexta-feira (08/01). Na sequ�ncia, os t�cnicos come�aram a trabalhar no texto sobre as vacinas, que ontem, na primeira reuni�o da plen�ria do ano, foi colocado para avalia��o e aprovado.
Sobre o aplicativo de prescri��o de rem�dios sem efic�cia contra o coronav�rus, o TratCOV, o �rg�o afirmou que vai solicitar uma an�lise da ferramenta. Contudo, ponderou que "condiciona uso de cloroquina e hidroxicloroquina a crit�rio m�dico e consentimento do paciente, conforme o parecer 04/2020, onde refor�a a falta de evid�ncias s�lidas de que essas drogas na preven��o e no tratamendo da COVID-19.