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Estado de Minas AUTARQUIA DOS M�DICOS

Ap�s press�o, CFM defende vacina, sem citar app de prescri��o de cloroquina

Carta publicada pela autarquia diz que imunizantes contra COVID-19 s�o 'conquistas para todos' e pede fim do 'embate pol�tico' em torno da pandemia


15/01/2021 12:08 - atualizado 15/01/2021 18:38

Documento publicado pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) defende Plano Nacional de Imunização e estimulo à adoção de protocolos sanitários.(foto: Wikimedia Commons)
Documento publicado pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) defende Plano Nacional de Imuniza��o e estimulo � ado��o de protocolos sanit�rios. (foto: Wikimedia Commons)
O Conselho Federal de Medicina (CFM), que nessa quinta-feira (14/01) sofreu press�o de ex-dirigentes para se manifestar sobre a condu��o da pandemia pelo governo federal, saiu em defesa da vacina��o contra a COVID-19. Ontem, a autarquia divulgou um documento em que reconhece os imunizantes aprovados em diversos pa�ses como conquista que "traz esperan�a para supera��o dessa crise sanit�ria" (leia na �ntegra). 

A manifesta��o em favor da vacina era um dos pontos reinvindicados na carta aberta direcionada � entidade por cinco ex-presidentes e 14 ex-conselheiros, tamb�m publicada ontem. Al�m do apoio �s doses, o texto pedia que o CFM se posicionasse sobre o uso de terapias sem comprova��o cient�fica no combate � COVID-19, medida que passou a ser oficialmente respaldada pelo governo federal com o lan�amento do aplicativo TratCOV. A plataforma estimula a prescri��o de hidroxicloroquina, cloroquina, ivermectina, azitromicina e doxiciclina a pacientes infectados pelo coronav�rus.

O comunicado da entidade m�xima dos m�dicos, contudo, n�o menciona o TratCOV, nem aborda diretamente os chamados "tratamentos precoces" da doen�a. Consta nele apenas uma recomenda��o gen�rica �s autoridades brasileiras, de que garantam aos profissionais "autonomia para fazer o diagn�stico e a prescri��o de tratamentos aos seus pacientes, �queles que livremente aceitem a prescri��o".

Em tom moderado, o documento critica os embates pol�ticos que permeiam a pandemia, "os quais devem ser encerrados em respeito �s v�timas da doen�a e � popula��o que, ansiosamente, conta com a uni�o de suas lideran�as em torno de um objetivo comum: a preserva��o do bem-estar, da sa�de e da vida dos brasileiros".

Por fim, sugere ao poder p�blico uma s�rie de provid�ncias para o enfrentamento da epidemia, tais como: respeito ao plano nacional de vacina��o do Minist�rio da Sa�de, combate �s not�cias falsas sobre vacinas, estimulo o uso de m�scaras e ado��o de protocolos sanit�rios similares e aumento da oferta de leitos de UTI.

'N�o foi resposta'

Para autarquia, embates políticos que permeiam a pandemia, devem ser encerrados em respeito às vítimas da COVID-19(foto: BRYAN R. SMITH / AFP )
Para autarquia, embates pol�ticos que permeiam a pandemia, devem ser encerrados em respeito �s v�timas da COVID-19 (foto: BRYAN R. SMITH / AFP )
Em nota enviada ao Estado de Minas, o Conselho Federal de Medicina afirmou que o posicionamento sobre a vacina��o n�o � uma uma resposta � carta elaborada pelos ex-dirigentes da autarquia e que a divulga��o do documento ap�s as cobran�as � fruto de coincid�ncia.

"(O documento) � o desdobramento de um relat�rio t�cnico sobre a efic�cia e seguran�a das vacinas disponibilizado na sexta-feira (08/01). Na sequ�ncia, os t�cnicos come�aram a trabalhar no texto sobre as vacinas, que ontem, na primeira reuni�o da plen�ria do ano, foi colocado para avalia��o e aprovado.

Sobre o aplicativo de prescri��o de rem�dios sem efic�cia contra o coronav�rus, o TratCOV, o �rg�o afirmou que vai solicitar uma an�lise da ferramenta. Contudo, ponderou que "condiciona uso de cloroquina e hidroxicloroquina a crit�rio m�dico e consentimento do paciente, conforme o parecer 04/2020, onde refor�a a falta de evid�ncias s�lidas de que essas drogas na preven��o e no tratamendo da COVID-19. 


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