
"No momento, todas as doses da vacina est�o dispon�veis por meio de acordos firmados com governos e organiza��es multilaterais ao redor do mundo, incluindo da Covax Facility, n�o sendo poss�vel disponibilizar vacinas para o mercado privado", afirma a AstraZeneca em nota.
A empresa disse ainda que, 'como parte do acordo com a Fiocruz', mais de 100 milh�es de doses da vacina de Oxford/AstraZeneca estar�o dispon�veis no Brasil, em parceria com o governo federal. Al�m destas doses, a Fiocruz espera produzir mais 110 milh�es de unidades do produto no segundo semestre.
"Nos �ltimos 7 meses, trabalhamos incansavelmente para cumprir o nosso compromisso de acesso amplo e equitativo no fornecimento da vacina para o maior n�mero poss�vel de pa�ses ao redor do mundo", disse a AstraZeneca, em nota.
A compra do imunizante pela iniciativa privada esbarrou na discord�ncia entre empresas sobre o modelo a ser adotado para distribui��o. Segundo uma carta que circulou entre l�deres de associa��es de diferentes setores, existiria um lote de 33 milh�es de vacinas da Oxford/AstraZeneca dispon�vel para compra, da Inglaterra, com a obriga��o de aquisi��o de pelo menos 11 milh�es de doses de uma s� vez.
No "Latin America Investment Conference 2021", evento organizado pelo Credit Suisse, Bolsonaro apoiou a compra por empresas. "O governo � favor�vel a esse grupo de empres�rios trazer vacina a custo zero pro governo", afirmou Bolsonaro. Tamb�m participante do encontro com investidores, o ministro Paulo Guedes, da Economia, tamb�m defendeu a iniciativa, desde que haja a contrapartida. "Para cada funcion�rio que vacinar, tem que entregar uma para o Sistema �nico de Sa�de (SUS)", disse Guedes.
O ministro da Sa�de, Eduardo Pazuello, tem defendido a prioridade do SUS para a vacina��o. A pasta j� informou que o setor privado teria de seguir a ordem de imuniza��o estabelecida pelo plano nacional do governo federal.
A compra das vacinas pela iniciativa privada, e n�o pelo governo, levantou questionamentos entre parte do empresariado se a medida n�o representaria "furar a fila" de vacina��o no Pa�s. Por enquanto, apenas grupos priorit�rios, como idosos e profissionais da sa�de receberam doses do imunizante.
H� tamb�m dificuldade de governos ao redor do mundo em conseguir comprar mais doses das vacinas j� aprovadas por autoridades de sa�de. No Brasil, o Minist�rio da Sa�de ainda aguarda a chegada de insumos da China para iniciar a produ��o da Coronavac, pelo Instituto Butantan, e da vacina de Oxford, pela Fiocruz.
