
Na nota, focada em comentar sobre o registro da batizada Comirnaty, a associa��o afirmou que a novidade aumenta as possibilidades de imuniza��o da popula��o brasileira, seguindo, para isso, o planejamento do plano nacional. "As cl�nicas associadas � ABCVAC aguardam a disponibilidade de doses para poderem atuar, como sempre fizeram, de forma complementar ao Programa Nacional de Imuniza��o (PNI)", esclarece.
No in�cio de janeiro, no entanto, a ABCVAC negociava a compra de 5 milh�es de doses da vacina Covaxin, fabricadas pela empresa indiana Bharat Biotec. A possibilidade de incorpora��o chegou a ser admitida pelo Minist�rio da Sa�de, ressaltando, no entanto, a necessidade de seguir com o cronograma dos grupos priorit�rios e ter registro, al�m de fornecer os dados de vacina��o junto � Rede Nacional de Dados de Sa�de.
Ap�s cr�ticas, j� que n�o h� vacinas suficientes para atender a demanda do Sistema �nico de Sa�de (SUS), o governo federal tomou frente das negocia��es e anunciou que ir� comprar 20 milh�es de doses da Covaxin.
Em dezembro do ano passado, em entrevista ao Correio, o presidente da ABCVAC, Geraldo Barbosa admitiu que apesar das tratativas com diversas farmac�uticas do mundo, n�o h� previs�o definida para que as cl�nicas privadas de vacina comecem a vacinar. "Esse cen�rio de curto prazo n�o existe [...] A expectativa de ter algo no segundo semestre de 2021 � plaus�vel, mas pequena", afirmou.
A �poca, Geraldo explicou que o principal problema � a pouca quantidade de imunizantes dispon�veis em um primeiro momento. "Caso o mundo tivesse uma quantidade grande de imunizantes, n�o estar�amos com esse questionamento. Como n�o tem, a gente concorda que essa prioridade tem que ser dada para o governo", ponderou.
Congresso
Em meio � discuss�o, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM/MG), apresentou, nesta ter�a-feira (23), um projeto de lei que autoriza a compra de vacinas por parte do setor privado, mas determina a doa��o integral das aquisi��es ao SUS at� que todo o grupo priorit�rio seja assistido. "Desse modo, estaremos colaborando com o Poder Executivo da Uni�o, Estados, Distrito Federal e munic�pios para o enfrentamento dessa crise", justifica o parlamentar no documento.
A proposta tamb�m abre margens para que o poder p�blico assuma riscos de ser responsabilizado por eventuais efeitos negativos provocados em brasileiros provocados por vacinas contra a COVID-19. Segundo Pacheco, a autoriza��o seria uma sa�da para destravar o impasse entre o governo e a Pfizer. A medida valeria enquanto durar a emerg�ncia em sa�de p�blica nacional em raz�o da pandemia e est� vinculada a iniciativas que receberem o aval da Ag�ncia Nacional de Vigil�ncia Sanit�ria (Anvisa).