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Estado de Minas HEMORRAGIA INTERNA

Pol�cia do Rio investiga morte de Henry Borel, de 4 anos

O garoto de 4 anos morreu em decorr�ncia de uma "hemorragia interna" e "lacera��o hep�tica causada por a��o contundente"


20/03/2021 09:59 - atualizado 20/03/2021 10:56

(foto: Reprodução)
(foto: Reprodu��o)
A Pol�cia Civil do Rio investiga a causa da morte de Henry Borel Medeiros, de 4 anos, ocorrida no �ltimo dia 8 no apartamento em que vivia com a m�e e o padrasto, na Barra da Tijuca (zona oeste do Rio). Laudo necrosc�pico obtido pela TV Globo indicou que o menino morreu v�tima de "hemorragia interna" e "lacera��o hep�tica causada por a��o contundente". A m�e disse � pol�cia que ouviu um barulho e encontrou o menino ca�do no ch�o de seu quarto, de madrugada. Ele chegou morto ao hospital.

Os pais de Henry - o engenheiro Leniel Borel de Almeida e Monique Medeiros da Costa Almeida - estavam separados desde setembro. A m�e passou a namorar e dividir a casa com o m�dico e vereador do Rio de Janeiro Jairo Souza Santos J�nior, o Doutor Jairinho (Solidariedade). Henry passou o dia 7, domingo, com o pai, que por volta das 19h o entregou � ex-mulher.

"Quando eu fui entregar (Henry) para a m�e, ele chorou muito, n�o queria ir, me agarrou. Toda vez que ele ficava muito nervoso, ele vomitava, ele vomitou, estava muito nervoso. Mas eu estava entendendo que era uma rea��o normal da crian�a, pelo menos era isso que estava sendo falado (por) psic�loga, m�e, av�: que era uma rea��o natural dele por causa do processo da separa��o e a nova casa", contou Almeida � TV Globo.

� noite, Almeida recebeu da ex-mulher uma foto do filho preparado para dormir. Mas de madrugada Monique telefonou para o engenheiro. "(�s) 4h20 da manh� ela me ligou chorando", contou � emissora. Voc� est� onde? Estou indo para Maca�. Vem correndo pro (hospital) Barra DOr que o Henry est� com dificuldade de respirar. Cheguei no hospital, vi os m�dicos em cima do cora��o do menino e perguntando para a m�e o que tinha acontecido".

O engenheiro contou ter ouvido da ex-mulher que o menino fez um barulho estranho durante a madrugada e, quando foi at� o quarto ver o que estava acontecendo, ela encontrou a crian�a com os olhos revirados e com dificuldade de respirar.

Registros de atendimento indicam que Henry chegou morto ao hospital. O engenheiro denunciou o caso � Pol�cia Civil e prestou depoimento no mesmo dia.

Laudo necrosc�pico obtido e divulgado pela TV Globo indicou a presen�a de v�rias les�es. Legistas constaram m�ltiplos hematomas no abd�men e nos membros superiores; infiltra��o hemorr�gica na regi�o frontal do cr�nio, na regi�o parietal direita e occipital (na parte da frente, lateral e posterior da cabe�a); edemas no enc�falo; grande quantidade de sangue no abdome; contus�o no rim, � direita; trauma com contus�o pulmonar; lacera��o hep�tica (no f�gado) e hemorragia retroperitoneal.

A pol�cia j� sabe que n�o havia mais ningu�m no apartamento al�m de Monique, Doutor Jairinho e a v�tima. A equipe m�dica que atendeu Henry no hospital ainda n�o prestou depoimento � pol�cia.

A m�e e o padrasto da crian�a prestaram depoimento, separadamente, � 16ª DP (Barra da Tijuca) na quarta-feira (17/03). Eles foram ouvidos como testemunhas - n�o est�o sendo investigados, portanto. Depois de 12 horas, o casal deixou a delegacia �s 2h30 desta quinta-feira (18/03) e n�o quis dar entrevistas. Segundo a pol�cia, os depoimentos s� ocorreram nove dias ap�s a morte porque at� ent�o Monique estava em estado de choque.

A reportagem tenta ouvir os advogados ou outros representantes de Monique e Doutor Jairinho, mas n�o havia conseguido at� a publica��o deste texto. Ao jornal "Extra", o vereador afirmou estar "triste", "sem ch�o" e "suportando a dor gra�as ao apoio da fam�lia dos amigos". O vereador classificou o enteado como "um menino incr�vel e doce".


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