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Estado de Minas FEMINIC�DIO

Feministas lan�am campanha em combate ao feminic�dio na quinta (25/03)

Lan�amento ser� por meio de live no canal do Youtube, para discutir o crescimento de n�meros deste crime contra a mulher no isolamento social.


24/03/2021 10:55 - atualizado 24/03/2021 12:56

Campanha foi criada para combater o feminicídio no Brasil.
Campanha foi criada para combater o feminic�dio no Brasil. (foto: Levante feminista contra o feminic�dio/Reprodu��o)
Feministas de v�rias regi�es do Brasil criaram a campanha contra o feminic�dio que ser� lan�ada por meio de live no Youtube a partir das 10h desta quinta-feira (25/03). O movimento, que j� tem o apoio de mais de 25 mil assinaturas, se chama Levante Feminista contra o Feminic�dio e conta com as hashtags #NemPenseEmMeMatar e #QuemMataUmaMulherMataAHumanidade.

Segundo a assessoria de imprensa, a id�ia da campanha partiu de uma conversa informal por meio de grupos feministas nas redes sociais, entre a soci�loga Vilma Reis, refer�ncia dos movimentos negros no pa�s e integrante da Coaliz�o Negra Por Direitos, a fil�sofa Marcia Tiburi, escritora e artista, e a pesquisadora e assistente social Tania Palma.

De acordo com a assessoria, as ativistas criaram um manifesto compartilhado publicamente nos grupos das redes sociais no dia (12/3), para tentar trazer mais pessoas para apoiar a campanha. O manifesto cresceu rapidamente e em tr�s dias o documento obteve mais de oito mil assinaturas.

Atualmente, o movimento � composto por cerca de 200 pessoas que se articulam remotamente para a constru��o de uma a��o conjunta pela vida das mulheres. Entre elas, est�o mulheres negras, ind�genas, quilombolas, ribeirinhas, das �guas, das florestas, antiproibicionistas, parlamentares, dos movimentos LBTQIA+ e de outros segmentos das organiza��es populares e da sociedade civil.

Em nota, o manifesto pontua de forma contundente que a exist�ncia de uma 'cultura de �dio' direcionada �s mulheres brasileiras precisa chegar ao fim, e que a pr�tica do crime de feminic�dio 'nunca esteve t�o ostensiva e extremista' quanto agora, no governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e, sobretudo, no contexto da pandemia do COVID-19, quando o isolamento social � necess�rio.

Dados mostram que desde o in�cio da pandemia, foi registrado aumento de 1,9% deste crime. Nos primeiros seis meses de isolamento, foram mortas 648 brasileiras, a maioria negras e vivendo em desigualdade social.

Vilma Reis contextualizou a id�ia, dizendo que 'organizamos o levante feminista para conter a matan�a de mulheres no pa�s. � a nossa forma de discordar dos decretos de armas e de toda essa onda mis�gina patriarcal que n�s estamos vivenciando'.

J� T�nia Palma explica que 'n�s estamos fazendo um trabalho de base e queremos agregar o maior n�mero de mulheres que pudermos, mesmo aquelas que n�o se entendem como feministas'.

E M�rcia Tiburi completa ressaltando que 'trata-se de uma guerra sangrenta que precisa parar. O que desejamos com a nossa campanha � estancar esse banho de sangue que vem sendo promovido pelo machismo e pela espetaculariza��o da viol�ncia que dele faz parte'.

A campanha, que est� divulgada nas redes sociais, ter� a��es pontuais em cada estado, organizadas pelas mulheres que vivem e conhecem a realidade espec�fica do feminic�dio em cada lugar. 

Segundo a assessoria, para divulgar a campanha est�o sendo criados materiais de comunica��o com a figura dos girass�is amarelos que simboliza sinal de esperan�a e celebra��o de vida. Com a hashtag #NemPenseEmMeMatar, a frente busca atingir um p�blico amplo e disseminar a ideia de que a viol�ncia contra a mulher � um problema que afeta n�o s� as fam�lias, mas a sociedade inteira. 

*Estagi�ria sob supervis�o do subeditor Daniel Seabra


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