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Estado de Minas CASO HENRY BOREL

Monique, m�e de Henry Borel: ' Jairinho me dopou na noite do crime'

Em carta manuscrita, Monique nega ter acobertado as agress�es que o filho sofria; documento foi cedido pela defesa ao Correio Braziliense


27/04/2021 08:12

Monique revelou detalhes em carta anexada ao inquérito(foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil/reprodução)
Monique revelou detalhes em carta anexada ao inqu�rito (foto: T�nia R�go/Ag�ncia Brasil/reprodu��o)


A professora Monique Medeiros mudou nessa segunda-feira (26/4) o depoimento sobre a morte do filho, Henry Borel. O menino, de apenas quatro anos, teria sido morto pelo padrasto, o vereador carioca Dr. Jairinho. A nova vers�o dada por Monique, por meio de carta protocolada ao inqu�rito da pol�cia civil, acusa Jairinho de t�-la dopado na noite em que o menino morreu.

Na carta manuscrita, cedida ao Correio Braziliense pelos advogados de defesa, Monique nega ter acobertado as agress�es que o filho sofria. “Nunca encostei um dedo nele, nunca bati em meu filho, eu fui a melhor m�e que ele poderia ter tido”, afirma.

Em outros trechos, Monique acusa Jairinho por agress�es e manipula��o no relacionamento. No primeiro relato, a professora havia afirmado que a rela��o entre ambos era harmoniosa. “Eu n�o sabia, mas estava sendo manipulada durante todo o relacionamento, que me oprimia e eu n�o sabia como sair”, afirma.

De acordo com o novo relato de Monique, na noite de 7 de mar�o, um domingo, quando aconteceu o crime, o pai de Henry, Leniel Borel, deixou o menino na casa dela. A professora conta que o garoto estava chorando bastante, mas por insist�ncia dela, entrou em casa e logo quis dormir. Segundo as informa��es da carta, a professora deu banho no filho, vestiu-o e esperou que ele dormisse.

Ela relata ainda que teria voltado para a sala para assistir a uma s�rie de TV. Por volta de 01h30 da madrugada, resolveu dormir. Henry teria pedido � m�e para dormir no quarto dela, pois segundo ele, Jairinho n�o brigava quando estavam juntos. Nesse momento, por�m, Jairinho teria pedido para irem ao quarto de h�spedes para conversar. L�, de acordo com a vers�o da professora, o vereador teria dado rem�dios a ela.

“Ele ligou a televis�o num canal qualquer, baixinho, ligou o ar condicionado, me deu dois medicamentos que estava acostumado a me dar, pois dizia que eu dormia melhor, mas eu n�o o vi tomando. Logo eu adormeci, acho que nem chegamos a conversar”, disse.

Monique afirmou ainda que, na madrugada, Jairinho a acordou. “Ele disse que pegou Henry do ch�o, colocou-o na cama e que ele estava respirando mal. Fui correndo at� o quarto e meu filho estava de barriga para cima, descoberto, com a boca aberta e olhos olhando para o nada e pensei que ele tivesse desmaiado”, conta.

A m�e tamb�m relata que levou o filho � emerg�ncia do Hospital Barra D’Or, no Rio de Janeiro, mas n�o sabia que o filho j� estava sem vida. “Em nenhum momento eu achava que estava carregando meu filho morto nos bra�os”, diz Monique na carta.

Inqu�rito


O advogado de defesa de Monique Medeiros, o criminalista e vice-presidente da OAB-RJ Hugo Novais, informou ao Correio que refor�a a necessidade de um novo interrogat�rio da cliente.


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