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Estado de Minas CASO HENRY BOREL

Em carta, m�e de Henry Borel muda sua vers�o e diz que Jairinho � violento

Carta escrita por Monique Medeiros, dentro do hospital penitenci�rio, tem 29 p�ginas


25/04/2021 22:54 - atualizado 26/04/2021 00:10

(foto: WILTON JUNIOR/ESTADÃO CONTEÚDO)
(foto: WILTON JUNIOR/ESTAD�O CONTE�DO)
Monique Medeiros, m�e de Henry Borel, escreveu uma carta em que muda de vers�o sobre a morte do filho e acusa o namorado, o vereador Dr. Jairinho, de ser agressivo e fazer amea�as contra ela, segundo reportagem do Fant�stico, da TV GloboSuspeitos pela morte do filho de quatro anos por espancamento, Monique e Jairinho est�o presos no Rio e negam crime. Antes, ela defendia o companheiro.

Durante o inqu�rito policial, ela havia defendido Jairo de Souza Santos, mais conhecido como Dr. Jairinho. Agora, ela descreve o companheiro como um homem ciumento e agressivo, que chegou a mandar persegui-la e a enforc�-la enquanto dormia. "Lembro de ser acordada no meio da madrugada, sendo enforcada enquanto eu dormia na cama ao lado do meu filho", diz o texto. "No dia seguinte ele pediu desculpas, disse que me amava muito." A pol�cia, por�m, j� sinalizou antes n�o haver ind�cios de que ela era amea�ada.

Na carta, de 29 p�ginas, ela tamb�m diz que Henry havia relatado agress�o do padrasto, mas depois Jairinho alegou que havia sido um mal entendido. O motivo para manter o relacionamento, segundo o texto, era que o vereador conseguia proporcionar uma vida melhor � crian�a. Sobre o dia da morte, o relato � de que o namorado havia dado rem�dios para que ela dormisse. Mais tarde, diz ter sido acordada por Jairinho, que falou que o filho tinha dificuldade para respirar. Conforme Monique, a crian�a estava com a boca aberta, al�m dos p�s e m�os gelados, o que ela atribuiu a um desmaio.

Monique alega estar muito abalada com a perda de Henry, mas sinais de frieza dados por ela ap�s a morte - como ida ao sal�o de beleza e publica��es nas redes sociais - causaram surpresa. Em rela��o � vers�o anterior, Monique afirma que foi orientada a mentir no depoimento � pol�cia. Conforme a defesa da suspeita, ela escreveu esta carta entre quinta-feira, 22, e sexta-feira, 23, no hospital penitenci�rio onde foi internada ap�s o diagn�stico de COVID-19.

Segundo levantamento da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), ao menos 2.083 crian�as at� quatro anos foram mortas por agress�o no Brasil, de janeiro de 2010 a agosto do ano passado. Para cada caso de �bito registrado dessa forma, especialistas estimam haver outros 20 subnotificados. Outra preocupa��o ï¿½ que esse cen�rio de viol�ncia se agrave na pandemia, com as pol�ticas de isolamento social e o longo per�odo de escolas fechadas.


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