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Estado de Minas GERAL

Rem�dio para artrite reduz em 37% risco de morte por COVID, revela estudo

Embora o resultado seja animador, isso n�o significa que se trata de um novo tratamento para combater a COVID-19 nem que qualquer paciente pode tom�-lo


16/06/2021 20:23 - atualizado 16/06/2021 22:13

O estudo Stop-Covid analisou 289 pacientes em 15 hospitais parceiros(foto: Arte/EM/D.A press)
O estudo Stop-Covid analisou 289 pacientes em 15 hospitais parceiros (foto: Arte/EM/D.A press)
Um estudo realizado por pesquisadores do Hospital Israelita Albert Einstein com um medicamento para artrite reumatoide da farmac�utica Pfizer apontou que a medica��o, que tem a capacidade de modular o sistema imunol�gico, conseguiu reduzir em 37% o risco de morte ou fal�ncia respirat�ria em pacientes com quadro moderado que foram internados com pneumonia associada � covid-19. A descoberta foi publicada nesta quarta-feira, 16, no peri�dico cient�fico The New England Journal of Medicine.

O estudo teve in�cio em outubro do ano passado e a medica��o utilizada foi o Tofacitinibe, vendido pelo nome comercial Xeljanz, que demonstrou impacto na tempestade de citocinas, uma rea��o exacerbada do sistema imunol�gico que pode afetar o funcionamento de �rg�os vitais. Esta grave complica��o, que pode atingir pacientes com a covid-19, agrava o estado de sa�de do paciente e pode lev�-lo � morte.

"A nossa hip�tese era: se pegar um paciente com PCR positivo e pneumonia, nos primeiros tr�s dias de interna��o, der o tofacitinibe e conseguir evitar que essa pessoa deteriore o quadro cl�nico, � poss�vel reduzir o risco de morte ou fal�ncia respirat�ria", explica Ot�vio Berwanger, diretor da Academic Research Organization (ARO) do Einstein.

O estudo Stop-Covid, randomizado e duplo cego, analisou 289 pacientes em 15 hospitais parceiros e mostrou queda de agravamento e risco de morte em rela��o aos pacientes que tomaram placebo.

"Nesse estudo, todos os pacientes recebiam o tratamento padr�o, as medidas de suporte recomendadas, mas, em cima disso, randomizamos as pessoas, metade recebeu placebo e metade, tofacitanibe. A gente viu que, nesse grupo de pacientes, ao longo de 28 dias, houve uma redu��o de 37% no risco de morte ou de fal�ncia respirat�ria. Confirmamos o benef�cio do uso do tofacitinibe para evitar a tempestade de citocinas e o benef�cio dessa medica��o para tratar esses pacientes."

O fato de o medicamento ter agido em pacientes que estavam sendo medicados - cerca de 90% estavam sendo tratados com corticoides, como a dexametasona - � outro aspecto positivo, de acordo com Berwanger.

"Uma coisa interessante � que funcionou com os tratamentos convencionais. Outros estudos foram feitos com imunomodulador. A diferen�a desse � que o benef�cio ocorre em cima do corticoide. O resultado � muito motivante e positivo. E neste estudo, a medica��o foi muito segura. Os eventos adversos graves foram semelhantes ao do grupo placebo."

Embora o resultado seja animador, Berwanger destaca que isso n�o significa que se trata de um novo tratamento para combater a covid-19 nem que qualquer paciente pode tom�-lo. "A medica��o foi utilizada em pacientes que n�o tinham contra-indica��es, na dose correta, com acompanhamento di�rio dos pesquisadores e em ambiente controlado e no hospital. Neste momento, est� saindo o resultado da pesquisa."

 

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