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Estado de Minas EM MARCHA LENTA

Cinco meses de campanha: Brasil vacinou 11% da popula��o com segunda dose

Pouco mais de 24 milh�es de pessoas completaram o esquema vacinal. Ao mesmo tempo, 28,5% dos habitantes tomaram a primeira inje��o


17/06/2021 21:49 - atualizado 17/06/2021 22:15

Apenas 11 e cada 100 brasileiros estão livres da COVID-19(foto: Michael Dantas/AFP)
Apenas 11 e cada 100 brasileiros est�o livres da COVID-19 (foto: Michael Dantas/AFP)
 

 

Nesta quinta (17/6), o Brasil completa cinco meses desde o in�cio da vacina��o contra a COVID-19. A campanha, que come�ou com a enfermeira M�nica Calazans em S�o Paulo, s� imunizou 11% da popula��o do pa�s com as duas doses e viveu v�rios momentos de escassez de inje��es.

De acordo com n�meros do cons�rcio de ve�culos de imprensa, 24.085.577 pessoas receberam as duas doses. Com a primeira, s�o 60.381.020 aplica��es – 28,5% dos habitantes.

Os estados que mais vacinaram com a primeira inje��o s�o Mato Grosso do Sul (36,59%), Rio Grande do Sul (35,43%), Esp�rito Santo (32,34%), S�o Paulo (32,01%) e Santa Catarina (31,11%).

Os que menos imunizaram com a primeira dose s�o cinco unidades federativas da Regi�o Norte: Amap� (18,42%), Roraima (18,69%), Acre (19,27%), Rond�nia (20,67%) e Par� (21,15%).

Minas Gerais protegeu 28,27% de sua popula��o com a primeira inje��o. E 12,27% com a segunda.

A campanha come�ou com as doses da CoronaVac, produzidas pelo Instituto Butantan em parceria com a farmac�utica chinesa Sinovac Biotech.

Hoje, o pa�s protege sua popula��o com duas outras f�rmulas: a AstraZeneca (Fiocruz/Oxford) e a Comirnaty (Pfizer).

A lentid�o da vacina��o chamou a aten��o durante esses cinco meses. Houve atraso na entrega dos imunizantes por diversos fatores, entre eles a falta do Ingrediente Farmac�utico Ativo (IFA) para produ��o da CoronaVac no Butantan.

V�rios estados e capitais chegaram a suspender suas campanhas pela escassez de vacinas. Houve casos de pessoas que n�o receberam a segunda dose por falta de inje��es.

Em Belo Horizonte, por exemplo, a prefeitura n�o tem previs�o para imunizar a popula��o entre 53 e 55 anos por n�o ter mais vacinas.

CPI investiga lentid�o


Presidente do Instituto Butantan, Dimas Covas afirmou que o Brasil poderia ter sido o primeiro país a vacinar contra a COVID-19(foto: Nelson Almeida/AFP )
Presidente do Instituto Butantan, Dimas Covas afirmou que o Brasil poderia ter sido o primeiro pa�s a vacinar contra a COVID-19 (foto: Nelson Almeida/AFP )
 
 
Em abril, o Senado Federal deu in�cio aos trabalhos da Comiss�o Parlamentar de Inqu�rito (CPI) da Covid. Entre outras pautas, os congressistas apuram o porqu� de o Brasil n�o colocar o p� no acelerador da campanha de vacina��o.

Em 27 de maio, o presidente do Butantan Dimas Covas, em depoimento � CPI, afirmou que a imuniza��o poderia ter come�ado em dezembro do ano passado, assim como em outros pa�ses do mundo.

"O mundo come�ou a vacina��o no dia 8 de dezembro. No final do m�s, tinham sido aplicadas pouco mais de 4 milh�es de doses no mundo e n�s t�nhamos 5,5 milh�es (em estoque), sem contrato com o Minist�rio (da Sa�de)", disse Covas.

Documentos entregues pela Pfizer � CPI, obtidos pela “TV Globo”, comprovam que a Pfizer procurou o Brasil em tr�s oportunidades em agosto: dias 14, 18 e 26.

Sem respostas, a empresa acionou a embaixada brasileira em Washington, nos Estados Unidos, em 27 de agosto. Novamente, sem respostas.

A companhia tamb�m se comprometeu a ressarcir o governo federal caso atrasasse a entrega dos imunizantes. O contrato era de 30 milh�es de doses e certamente aceleraria a campanha no Brasil.

Outro documento mostra que, em julho de 2020, o governo federal foi informado pela Alian�a Mundial para Vacinas e Imuniza��o (Gavi), respons�vel pela Covax Facility (cons�rcio mundial de imunizantes), que seria ressarcido se desistisse da compra de doses.


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