
"A pasta esclarece que os casos e seus respectivos contatos s�o monitorados pelas equipes de Vigil�ncia Epidemiol�gica e Centro de Informa��es Estrat�gicas em Vigil�ncia e Sa�de (CIEVS) locais, conforme orienta��o do Guia Epidemiol�gico da covid-19", disse o minist�rio, em nota.
O Rio de Janeiro � o estado com o maior n�mero de casos da variante Delta - foram 74 at� o momento. A Subsecretaria de Vigil�ncia e Aten��o Prim�ria � Sa�de afirmou ter realizado 380 processamentos de amostras por meio do projeto Corona-�mica-RJ, que analisa mensalmente cerca de 800 testes coletados em todo o Estado.
Na capital, o total de infectados pela cepa saltou de sete, na sexta-feira, para 23 no s�bado. "Variante Delta realmente est� se instalando no Rio. Recebemos a confirma��o de mais 15 resultados positivos do laborat�rio da UFRJ e um do (laborat�rio particular) DASA. Com mais sete que t�nhamos da Fiocruz, ao todo 23 casos confirmados", escreveu o secret�rio municipal de Sa�de do Rio, Daniel Soranz, em uma publica��o no Twitter.
Identificada originalmente na �ndia, essa cepa foi classificada pela Organiza��o Mundial da Sa�de (OMS) como uma variante de preocupa��o. Estimativas indicam, al�m disso, que a variante � cerca de 50% mais transmiss�vel do que a Alfa, descoberta pela primeira vez no Reino Unido.
O Minist�rio da Sa�de informou ainda que h� registros de uma contamina��o em Minas Gerais, duas em Goi�s, tr�s em S�o Paulo e dois em Pernambuco. No Paran�, foram nove casos e quatro mortes, e no Maranh�o, seis registros e um �bito.
O minist�rio explicou que tem feito um esfor�o conjunto com os Estados em que os casos ocorreram para intensificar o sequenciamento gen�mico das amostras positivas para a COVID-19, a vigil�ncia laboratorial, o rastreamento de contatos e o isolamento de casos suspeitos e confirmados. "Desta forma, � poss�vel notific�-los imediatamente e tomar medidas de preven��o em �reas suspeitas de circula��o de variantes", disse a pasta.
Estrat�gia vacinal
Por causa da variante Delta, governos t�m liberado a diminui��o do intervalo entre as aplica��es das vacinas contra COVID-19 das fabricantes AstraZeneca ou Pfizer, com fizeram o estado do Rio e o Distrito Federal. A justificativa � ter parcela maior da popula��o com o esquema vacinal completo, sobretudo entre os grupos mais vulner�veis.
Esp�rito Santo, Maranh�o, Mato Grosso do Sul, Pernambuco e Santa Catarina tamb�m optaram por diminuir a janela entre as aplica��es. As redu��es t�m sido de 12 semanas para dez ou oito semanas. O governo paulista, por outro lado, optou por n�o adotar essa estrat�gia por enquanto.
A redu��o do tempo entre as inje��es divide especialistas. A Fiocruz, respons�vel por produzir o imunizante Oxford/AstraZeneca no Brasil, se manifestou contr�rio a encurtar o intervalo. No exterior, o avan�o da Delta tem motivado o debate sobre o uso de uma dose de refor�o. A Pfizer chegou a pedir �s autoridades americanas aval para oferecer uma nova inje��o, o que ainda n�o ocorreu. Israel aprovou uma terceira aplica��o.
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