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Estado de Minas TESTES PATROCINADOS

'Nova cloroquina': Anvisa autoriza estudo com proxalutamida contra COVID-19

Trabalho cient�fico envolver� 12 volunt�rios do estado de Roraima e outros 38 de S�o Paulo; medicamento tem uso defendido pelo presidente Bolsonaro


19/07/2021 14:20 - atualizado 19/07/2021 14:23

Substância será ministrada em participantes ambulatoriais do sexo masculino com COVID-19 leve a moderada(foto: Reprodução/Pexels)
Subst�ncia ser� ministrada em participantes ambulatoriais do sexo masculino com COVID-19 leve a moderada (foto: Reprodu��o/Pexels)
A Ag�ncia Nacional de Vigil�ncia Sanit�ria (Anvisa) autorizou nesta segunda-feira, 19, a realiza��o de um estudo cl�nico para avaliar a seguran�a e a efic�cia do medicamento proxalutamida no tratamento da COVID-19. O estudo envolver� 12 volunt�rios do estado de Roraima e outros 38 de S�o Paulo.

A Anvisa informou que o estudo � de fase tr�s, randomizado, duplo-cego e controlado por placebo. A subst�ncia ser� ministrada em participantes ambulatoriais do sexo masculino com COVID-19 leve a moderada. Ainda n�o h� comprova��o sobre a efic�cia do medicamento no tratamento para o novo coronav�rus e ele n�o deve ser usado para este fim.

O ensaio cl�nico � patrocinado pela empresa Suzhou Kintor Pharmaceuticals, sediada na China. Al�m do Brasil, os testes tamb�m ser�o realizados na Alemanha, Argentina, �frica do Sul, Ucr�nia, M�xico e Estados Unidos.

O medicamento � defendido pelo presidente Jair Bolsonaro e pessoas pr�ximas a ele desde mar�o. Na �poca, um grupo de pesquisadores havia apresentado dados de um estudo com a proxalutamida feito no Amazonas. Os testes n�o foram detalhados em artigo cient�fico ou analisados por cientistas independentes, mas o deputado Eduardo Bolsonaro, filho do presidente, fez uma publica��o em seu Twitter exaltando os resultados preliminares da pesquisa.

Em entrevista ao Estad�o Verifica em mar�o, um dos coautores do estudo, Carlos Wambier, afirmou que os pesquisadores n�o confirmam que a proxalutamida seja a cura para a COVID-19. Wambier � professor assistente do Departamento de Dermatologia da Universidade de Brown, nos EUA. Ele falou que ainda s�o necess�rias mais investiga��es sobre o rem�dio, inclusive para validar se o mesmo efeito pode ser observado em diferentes popula��es e com variantes virais.

Um m�s depois, em abril, o presidente falou sobre os supostos benef�cios do rem�dio em uma live em sua p�gina no Facebook ao lado do m�dico H�lio Angotti Neto, secret�rio nacional de Ci�ncia, Tecnologia, Inova��o e Insumos Estrat�gicos em Sa�de do Minist�rio da Sa�de. Na �poca, Angotti disse que a droga se mostrava "muito promissora", apesar de n�o haver estudos cl�nicos publicados que comprovem a afirma��o.

No �ltimo domingo, ao deixar o Hospital Vila Nova Star, onde estava internado em S�o Paulo com um quadro de obstru��o intestinal, o chefe do executivo voltou a falar do rem�dio. "Tem uma coisa que eu j� acompanho h� algum tempo, e n�s temos que estudar aqui no Brasil, chama-se proxalutamida", afirmou. O presidente mencionou que pediria uma investiga��o sobre o medicamento.


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