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Estado de Minas REFOR�O SOB AVALIA��O

O que � preciso saber sobre o teste de efic�cia da 3� dose da AstraZeneca

Estudo cl�nico busca avaliar a seguran�a, a efic�cia e a imunogenicidade de uma terceira dose da vacina brit�nica


19/07/2021 12:18 - atualizado 19/07/2021 13:23

A vacina AstraZeneca foi aprovada para uso emergencial no Brasil em 12 de março(foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)
A vacina AstraZeneca foi aprovada para uso emergencial no Brasil em 12 de mar�o (foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)
A Ag�ncia Nacional de Vigil�ncia Sanit�ria (Anvisa) autorizou nesta segunda-feira (19/7) a realiza��o de um estudo cl�nico para avaliar a seguran�a, a efic�cia e a imunogenicidade de uma terceira dose da vacina da AstraZeneca/Oxford em participantes do ensaio inicial que j� haviam recebido as duas doses do imunizante, com um intervalo de quatro semanas entre as aplica��es.  

Segundo a entidade, o estudo � patrocinado pelo grupo farmac�utico que desenvolveu a vacina. Ele ser� realizado na fase 3, controlado, randomizado, simples-cego, ou seja, em que s� o volunt�rio n�o saber� se tomou uma dose da vacina ou de placebo. A dose extra ser� aplicada entre 11 e 13 meses ap�s a segunda aplica��o.

“Essas investiga��es v�o procurar saber se a terceira dose aumenta uma resposta ou a dura��o dela, e tamb�m se aumenta a prote��o contra variantes. S�o perguntas que gostar�amos que fossem respondidas, e, s� por meio dessas pesquisas, s�o poss�veis”, disse o infectologista do Hospital Fel�cio Rocho, Adelino de Melo Freire Junior.

Ser�o inclu�dos 10 mil volunt�rios com idade entre 18 e 55 anos, que estejam altamente expostos � infec��o com o novo coronav�rus, como profissionais de sa�de. Gestantes ou pessoas com comorbidades n�o participar�o dos testes.

O estudo ser� realizado em cinco estados brasileiros. S�o eles: Bahia (1.500 volunt�rios), Rio de Janeiro (1.500 volunt�rios), Rio Grande do Sul (3.000 volunt�rios), Rio Grande do Norte (1.500 volunt�rios) e S�o Paulo (2.500 volunt�rios).  

Ainda de acordo com a entidade, ap�s a quebra do cegamento da pesquisa - quando os volunt�rios ficam sabendo se receberam a vacina ou o placebo - todos os participantes do grupo placebo ser�o convidados a ser imunizados. 

At� o momento, receberam aval definitivo ou emergencial da Anvisa as vacinas AstraZeneca, Pfizer, CoronaVac e Janssen. As tr�s primeiras s�o com duas doses e a quarta, com dose �nica. Al�m da vacina brit�nica, a farmac�utica Pfizer tamb�m j� anunciou que est� desenvolvendo uma terceira dose da vacina contra a COVID-19. 

“N�s ainda n�o temos uma publica��o mundo afora que traz essa recomenda��o. O que n�s temos s�o pesquisas sendo feitas avaliando a necessidade dessa terceira dose. H� possibilidade de termos essa modifica��o para que as vacinas estejam adequadas a certas novas variantes. Seja para a AstraZeneca ou as outras, como a CoronaVac e Pfizer”, afirmou Adelino de Melo.
 
Na �ltima quarta-feira (14/7), a Anvisa tamb�m autorizou um estudo cl�nico com a vacina AstraZeneca em uma nova vers�o do produto atualmente dispon�vel no Brasil para fornecer imunidade contra a variante Beta, identificada pela primeira vez na �frica do Sul. 

Terceira dose da CoronaVac


Os debates sobre a necessidade de uma terceira dose para o imunizante da CoronaVac s�o focados principalmente para os idosos, grupo mais vulner�vel. O argumento � de que a efic�cia geral da vacina foi de 50,7% e, em idosos acima dos 80 anos, ficou abaixo disso. 

No entanto, Dimas Covas, diretor-presidente do Instituto Butantan, que produz a vacina no Brasil, se manifestou e garantiu que os testes mostraram um alto grau de prote��o contra interna��es, mortes e casos graves da doen�a, inclusive para os mais velhos.

O infectologista Adelino de Melo disse que a idade influencia na efetividade de certas vacinas. Seu sistema imunol�gico se torna mais fr�gil de acordo com seu envelhecimento e, por isso, pode afetar na resposta da CoronaVac e outros imunizantes.

“A imunossenesc�ncia � natural e acontece com todas as pessoas. Conforme o envelhecimento, elas t�m algumas modifica��es naturais que levam a uma resposta imunol�gica de prote��o diferente do que as pessoas mais novas. Algumas vacinas tendem a ter respostas piores para os idosos, esse � um fen�meno que tamb�m acontece com a vacina da gripe, por exemplo. Ent�o talvez uma terceira dose poderia compensar essa perda de imunidade devido � idade”, informou o infectologista.

Vale ressaltar que a CoronaVac passou por rigorosos testes da Anvisa para comprovar sua efic�cia e seu perfil de seguran�a. Para casos sintom�ticos atingiu 50,7% com 14 dias de intervalo entre as duas doses. Na efic�cia global, que aponta a capacidade que o imunizante tem de proteger em casos leves, moderados ou graves, o imunizante protege 62,3% se o espa�o entre as duas doses for de 21 dias ou mais.

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