(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas FEMINIC�DIO

Justi�a condena mulher a 18 anos de pris�o por matar a companheira

� um primeiros casos de condena��o de uma mulher por feminic�dio no Brasil. Ela deve cumprir a pena em regime fechado


24/09/2021 17:01 - atualizado 24/09/2021 17:03

None
(foto: Pac�fico/CB/D.A Press)

O Tribunal de Santa Maria, no Distrito Federal, condenou Wanessa Pereira de Sousa pelo assassinato da companheira Thatiana Luz da Costa Feria, em um primeiros casos de condena��o de uma mulher por feminic�dio no Brasil. A pena foi de 18 anos e 9 meses de reclus�o ,, em regime inicialmente fechado - a r� n�o pode recorrer em liberdade.

No julgamento, que terminou nesta sexta-feira (24/9), os jurados reconheceram tr�s raz�es qualificadoras apontadas pelo Minist�rio P�blico do Distrito Federal e Territ�rios: feminic�dio, motivo f�til e emprego de fogo.
Para os promotores de Justi�a Jullyer Milanez e Jorge Mansur, "o objetivo da lei que tipificou o crime de feminic�dio � manter as mulheres seguras em suas pr�prias casas e em seus relacionamentos de afeto, al�m de propiciar o aumento de pena para desestimular a pr�tica de crimes t�o odiosos. Isso independe do g�nero do agressor ou da orienta��o sexual deste e da pr�pria v�tima" Assim segundo os jurados, foram percebidos tr�s qualificantes apontadas pelo Minist�rio P�blico do Distrito Federal e Territ�rios: feminic�dio, motivo f�til e emprego de fogo.

O crime ocorreu em 23 de setembro de 2019, em Santa Maria. De acordo com a Promotora, Tatiana queria se separar, mas Wanessa n�o aceitava o fim do relacionamento.

Wanessa ateou fogo no apartamento onde morava Tatiana, ela teve 90% do corpo queimado, passou uma semana internada mas n�o resistiu aos ferimentos. Com base nisso, a promotoria avaliou a possibilidade de recorrer da senten�a solicitando o aumento da pena.

"O objetivo da lei que tipificou o crime de feminic�dio � manter as mulheres seguras em suas pr�prias casas e em seus relacionamentos de afeto, al�m de propiciar o aumento de pena para desestimular a pr�tica de crimes t�o odiosos. Isso independe do g�nero do agressor ou da orienta��o sexual deste e da pr�pria v�tima", afirmaram os promotores sobre a condena��o.

Para o promotor de Justi�a Leonardo Otreira, respons�vel por denunciar a acusada, � papel do Minist�rio P�blico buscar a prote��o da mulher em situa��o de viol�ncia, independentemente da natureza da rela��o que ela tenha com a pessoa ofensora''. Cabe ao MP defender sempre a aplica��o das leis Maria da Penha e do Feminic�dio em favor das mulheres".

* Com informa��es da Agencia Estado e MPDFT  


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)