
As investiga��es apontam que as chamas come�aram ap�s apresenta��o pirot�cnica do m�sico Marcelo de Jesus dos Santos. Um dos artefatos pegou na espuma de prote��o ac�stica no teto da boate, iniciando o fogo que exalou fuma�a t�xica - a causa da morte de diversos jovens naquela noite. O j�ri popular, formado por sete pessoas, decidir� se condena ou absolve quatro r�us por 242 homic�dios simples com dolo eventual e 636 tentativas de assassinato.
Quatro pessoas sentar�o no banco de r�us. Al�m de Santos, o produtor musical da banda, Luciano Augusto Bonilha Le�o, que � quem teria comprado os fogos de artif�cio, e os s�cios-propriet�rios da boate: Elissandro Callegaro Spohr e Mauro Lodeiro Hoffmann, tamb�m s�o acusados pelos crimes. A pena-base para o homic�dio doloso no C�digo Penal Brasileiro � de seis a vinte anos de pris�o.
O julgamento ser� presidido pelo juiz Orlando Faccini Neto, do 2º Juizado da 1ª Vara do J�ri da Comarca de Porto Alegre. O Conselho de Senten�a ser� formado pelo magistrado e por sete jurados que ser�o escolhidos por meio de sorteio na manh� de quarta-feira.