
De acordo com o �rg�o, a expans�o registrada confirma o interesse dos brasileiros no acesso � sa�de suplementar. O boletim traz informa��es atualizadas at� dezembro de 2021 sobre o comportamento do setor de planos de sa�de durante a pandemia de COVID-19.
A taxa de ocupa��o geral de leitos, incluindo COVID-19, ficou em 72% em dezembro, superior aos 69% observados no mesmo m�s de 2020 e aos 67% de dezembro de 2019, na fase pr�-pandemia. J� a taxa de ocupa��o de leitos destinados para atendimento aos casos de COVID-19, que apontava queda cont�nua entre junho e outubro de 2021, passando de 69% para 40% no per�odo, mostrou pequeno aumento nos �ltimos dois meses do ano: 42% em novembro e 43% em dezembro.
O boletim relata que a propor��o de leitos para atendimento � COVID-19 nos hospitais de 48 operadoras com rede hospitalar pr�pria seguiu a tend�ncia de queda observada desde abril de 2021, atingindo 8% no final do ano. J� a ocupa��o de leitos para atendimento a demais procedimentos manteve tend�ncia de estabilidade desde mar�o de 2021, tendo ficado em 74% no m�s de dezembro.
Exames
O n�mero de exames para detec��o da COVID-19 (pesquisa por RT-PCR), que atingiu o pico de 967.655 exames em mar�o do ano passado, caiu para 254.855 em outubro do mesmo ano. A ANS chamou a aten��o que tanto o n�mero de exames de RT-PCR como os exames de pesquisa de anticorpos seguiram em queda no m�s de outubro passado.
Na compara��o com o mesmo per�odo de 2020, houve redu��o de 34% nos exames de RT-PCR e de 87% para as pesquisas de anticorpos realizadas no setor. As autoriza��es emitidas para exames e terapias evolu�ram 7,3% em dezembro em rela��o ao mesmo m�s do ano anterior. A maior alta foi observada em abril de 2021 (161%).
Segundo informou a ANS, "a busca por exames e terapias ficou 16,8% acima do patamar verificado em dezembro de 2019. Tal acr�scimo pode estar refletindo o aumento da procura por exames de diagn�stico relacionados � alta de casos de s�ndrome gripal em algumas regi�es do pa�s, al�m de refletir o retorno da busca por atendimentos eletivos n�o realizados ao longo da pandemia de COVID-19".
De modo geral, a ANS ressaltou que as varia��es nos indicadores apresentados "parecem tamb�m refletir o aumento dos casos de influenza e de COVID-19 (impulsionados pelas variantes H3N2 e �micron, respectivamente), no Brasil, no fim de 2021".
Ades�es
Considerando todos os tipos de contrata��es, a taxa de ades�o (entradas) foi superior � taxa de cancelamento (sa�das) nos planos m�dicos hospitalares, em 2021. O tipo de contrata��o respons�vel por esse desempenho foi o coletivo empresarial, que apresentou crescimento de 5,02% ante igual m�s de 2020.
A ANS destacou que o coletivo empresarial se manteve, desde julho de 2020, com mais entradas do que sa�das de benefici�rios. J� a contrata��o individual ou familiar sofreu queda de 1,48%.
Levando em conta o tipo de contrata��o do plano e a faixa et�ria do benefici�rio, observa-se varia��o positiva para os benefici�rios acima de 59 anos em todos os tipos de contrata��o ao longo dos meses de mar�o de 2020 at� dezembro de 2021. No coletivo empresarial, foram registradas em dezembro do ano passado, em rela��o a igual m�s de 2020, varia��es positivas de 5,08% para pessoas abaixo de 59 anos e de 4,46% para pessoas acima dessa faixa et�ria. J� nos planos individuais ou familiares, os benefici�rios maiores de 59 anos tiveram evolu��o de 2,15%, enquanto os abaixo dessa idade mostraram recuo de 2,87%.
Sinistralidade
O boletim destaca que a taxa de sinistralidade anual em 2021 foi de 78%, inferior � de 2019 (81%). Ao comparar 2019 com 2021, h� mais operadoras com sinistralidade abaixo de 80% (47% x 54%), e menos operadoras com sinistralidade maior que 100% (8% x 7%). O saldo � positivo para as 104 operadoras da amostra no acumulado de dois anos de pandemia, indicou a ANS que, entretanto, continuar� monitorando a evolu��o desses dados no setor.
Em dezembro de 2021, observou-se estabilidade no percentual de inadimpl�ncia de planos com pre�o preestabelecido (7%) em compara��o ao m�s anterior, assim como nos percentuais de inadimpl�ncia para planos coletivos (5%). J� para os planos individuais/familiares, percebe-se aumento de dois pontos percentuais em dezembro (11%) na compara��o com novembro (9%). Todos esses valores, por�m, mantiveram-se pr�ximos aos seus patamares hist�ricos, informou a ANS.
Demandas
O Boletim COVID-19 de janeiro da ANS revela ainda que, em dezembro de 2021, houve redu��o de 14,6%, em compara��o ao m�s anterior, no total de reclama��es pass�veis de intermedia��o pelo instrumento da Notifica��o de Intermedia��o Preliminar (NIP). J� em compara��o a dezembro de 2020, ocorreu aumento de 39,1% nas reclama��es dos benefici�rios.