
A professora Monique Medeiros da Costa e Silva deixou na noite dessa ter�a-feira (05/4) o Instituto Penal Santo Expedito, no Complexo de Gericin�, zona oeste do Rio de Janeiro, ap�s decis�o da ju�za Elizabeth Machado Louro, do 2º Tribunal do J�ri da capital, determinar a soltura da m�e do menino Henry Borel, morto em 8 de mar�o do ano passado.
Monique estava presa desde o dia 8 de abril de 2021, denunciada pela morte do filho junto com o padrasto da crian�a, o ex-vereador Jairo Souza Santos J�nior, o Dr. Jairinho. A ju�za rejeitou o pedido da defesa do ex-parlamentar e manteve a pris�o preventiva do r�u.
Na decis�o, a magistrada recordou os epis�dios de amea�a e agress�o sofridos por Monique dentro do pres�dio, originados a partir do furor p�blico com a gravidade do caso e ressaltou que, a princ�pio, a manuten��o da pris�o poderia evitar rea��es exageradas e violentas contra ela.
"Mesmo em ambiente carcer�rio, multiplicaram-se as not�cias de amea�as e viola��o do sossego da requerente, que, n�o obstante, n�o tenham sido comprovadas, ganharam o f�rum das discuss�es p�blicas na imprensa e nas m�dias sociais, recrudescendo, ainda mais, as campanhas de �dio contra ela dirigidas", disse.
A ju�za Elizabeth Louro determinou que Monique seja monitorada por tornozeleira eletr�nica e fique em local diferente dos usados antes, com o novo endere�o permanecendo "em sigilo e acautelado em cart�rio".
O Minist�rio P�blico estadual informou que vai recorrer da decis�o. Monique ter� at� cinco dias para se apresentar � Coordena��o de Monitoramento Eletr�nico da Secretaria Estadual de Administra��o Penitenci�ria (Seap) para instalar a tornozeleira eletr�nica.