Anvisa notifica mais uma revendedora de produto que contaminou pets

Mais uma empresa revendedora de produtos qu�micos foi apontada pela Ag�ncia Nacional de Vigil�ncia Sanit�ria (Anvisa)  por comercializar lotes de propilenoglicol contaminados com etilenoglicol, subst�ncia qu�mica t�xica a humanos e animais. Al�m da Tecno Clean Industrial, de Contagem, na Regi�o Metropolitana de Belo Horizonte, e da A&D Qu�mica, de Aruj� (SP), a Saber Qu�mica Ind�stria e Com�rcia Ltda, de Barueri (SP), est� na lista de distribuidoras que repassaram o qu�mico. O �rg�o federal ainda n�o informou se a origem do composto j� foi identificada.

Desde o in�cio das investiga��es sobre a intoxica��o e morte de centenas de c�es em todo territ�rio nacional, a Anvisa e o Minist�rio da Agricultura, Pecu�ria e Abastecimento (Mapa) identificaram que os lotes AD 4055C21 e AD 5035C22, usados por sete empresas de alimenta��o animal possuem resqu�cios do composto t�xico. 

Os �rg�os j� haviam identificado que a Tecno Clean havia comprado o produto da importadora A & D. Por�m, na �ltima quinta-feira (29/9), a Anvisa afirmou que as investiga��es apontaram a exist�ncia de uma “rede de distribui��o e venda dos lotes de propilenoglicol com ind�cios de contamina��o”. 

Entre as empresas envolvidas est�o: Atias Mihael Com�rcio de Produtos Qu�micos LTDA, com sede em S�o Paulo-SP; Limpamax Com�rcio Atacadista de Produtos de Higiene e Limpeza LTDA, com sede em Feira de Santana-BA; Pantec Tecnologia para Alimentos, de S�o Paulo-SP; e Bella Donna Produtos Naturais LTDA, tamb�m de S�o Paulo. 

A reportagem do Estado de Minas entrou em contato com todas as empresas mencionadas, mas at� o momento n�o obteve resposta. 

As investiga��es identificaram, tamb�m, que empresas da �rea de produtos qu�micos retiram o r�tulo original - da fabricante - e colocam novas informa��es de rotulagem com os dados da sua empresa. Com isso a rastreabilidade de origem e poss�veis compradores � dificultada.

Em rela��o a venda e uso do propilenoglicol contaminado com monoetilenoglicol, a ag�ncia explicou que, “na maior parte dos casos”, as informa��es num�ricas dos lotes envolvidos (5035C22 e 4055C21) foram mantidas e letras relacionadas a uma das empresas envolvidas foram acrescentadas. “Em alguns casos, a empresa inclui tamb�m um lote interno criado por ela”, concluiu.