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Cyberbullying, o mal da nova realidade virtual

As grandes v�timas s�o crian�as e adolescentes, como mostra o relat�rio divulgado pela Organiza��o Mundial da Sa�de


11/09/2021 04:00

Cristina Navalon
Psic�loga com forma��o pela Universidade Metodista de S�o Paulo, com especializa��o
 em psican�lise do adolescente, 
psicossom�tica e doen�as mentais
 
O avan�o da tecnologia e a facilidade de acesso �s m�dias sociais trouxeram uma nova forma de agress�o que cresce de forma exponencial, o cyberbullying. Assim como o bullying, o cyberbullying � direcionado, na maioria dos casos, a pessoas que n�o se enquadram nos padr�es impostos pela sociedade. Normalmente, pessoas que vivem em um ambiente insuficientemente bom, ou seja, com alguma priva��o afetiva, podem evoluir com dificuldades no enfrentamento da vida e desencadear doen�as mentais.
 
No cyberbullying, as agress�es podem ser piores que no bullying, pois, muitas vezes, o agressor vem de um perfil fake. Na pandemia, o n�mero de v�timas cresceu e apesar de n�o haver agress�o f�sica, o mal psicol�gico causado � gigante, j� que ela sofre e � humilhada em ambiente virtual, com um n�mero maximizado de indiv�duos assistindo, ficando ref�m do seu agressor a qualquer hor�rio e dia.
 
As grandes v�timas do cyberbullying s�o crian�as e adolescentes, como mostra o relat�rio divulgado pela Organiza��o Mundial da Sa�de (OMS). Segundo a institui��o, a viol�ncia no meio virtual durante a pandemia prejudicar� enormemente o retorno � vida em sociedade, pois o temor de voltar ao ambiente presencial � maximizado.
 
No Brasil, dois casos com famosos deram destaque ao assunto. No primeiro, os danos alcan�aram, al�m da v�tima, toda a fam�lia. O jovem Lucas Santos, de 16 anos, filho da cantora Walkyria Santos, postou um v�deo junto com um amigo em suas redes sociais e recebeu uma enxurrada de coment�rios homof�bicos. A exposi��o e os coment�rios maldosos fizeram com que ele se matasse. J� a cantora Luisa Sonza, que desde o t�rmino do relacionamento com o humorista Winderson Nunes � atacada nas redes sociais, viu o �pice ap�s a morte do filho rec�m-nascido do ex-marido. Por incr�vel que possa parecer, os “f�s” a culparam pela fatalidade. Ela recebeu uma onda de ataques e teve que se afastar das redes para preservar a sa�de mental.
 
Segundo pesquisa da Universidade de Pittsburg (EUA), em casos como esses, os coment�rios positivos nunca superam os negativos. A pesquisa mostrou o impacto das redes sociais em 1.179 estudantes entre 18 e 30 anos. Os resultados indicaram que, para cada 10% de incremento nas experi�ncias negativas nas redes sociais, o risco de depress�o cresce em 20%. E as intera��es negativas n�o foram neutralizadas pelas curtidas ou pelos coment�rios positivos.
 
Na maioria dos casos de cyberbullying, as agress�es s�o cometidas, e compartilhadas por adolescentes, que, muitas vezes, para se sentir pertencentes a um determinado grupo, adotam a personalidade dos “mais respeitados” nesse meio para que eles pr�prios n�o sejam os pr�ximos alvos. 
 
 


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