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Estado de Minas editorial

O emprego volta a crescer no pa�s

O Brasil abriu 196.966 empregos formais em abril, ficando acima tanto na compara��o com mar�o (88.145) quanto em rela��o a abril do ano passado (89.538)


07/06/2022 04:00


Uma semana depois de a Pesquisa Nacional por Amostra de Domic�lios Cont�nua (Pnad-Cont�nua), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE), registrar queda na fila de desemprego no primeiro trimestre deste ano – o n�mero de pessoas ocupadas chegou a 96,5 milh�es, o maior desde o in�cio da s�rie hist�rica, em 2012 –, o Minist�rio de Trabalho e Previd�ncia anunciou ontem outra boa not�cia nessa seara: o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) mostrou o que pa�s fez 196.966 contrata��es com carteira assinada em abril. Os sal�rios ainda n�o reagiram � altura como todos gostariam. Mas os novos postos de trabalho, na atual conjuntura, j� s�o um avan�o e tanto. 
 
Assim como a Pnad-Cont�nua surpreendeu analistas de mercado, o Caged tamb�m trouxe dados bem melhores do que os previstos por esses especialistas. O Brasil abriu 196.966 empregos formais em abril, ficando acima tanto na compara��o com mar�o (88.145) quanto em rela��o a abril do ano passado (89.538). No total, houve 1,85 milh�o de contrata��es e 1,66 milh�o de desligamentos. O resultado � que o saldo positivo do ano subiu para 770.593 — apesar de ter ficado abaixo do mesmo per�odo de 2021, quando o super�vit foi de 894.664 vagas criadas.
 
Como j� havia ocorrido com a Pnad-Cont�nua, a abertura de postos de trabalho identificada pelo Caged em abril foi impulsionada pelo setor de servi�os (+117.007 vagas), com destaque para as �reas de informa��o, comunica��o e atividades financeiras, imobili�rias, profissionais e administrativas ( 39.610) e administra��o p�blica, defesa e seguridade social, educa��o, sa�de humana e servi�os sociais ( 30.415). Al�m disso, houve mais contrata��es do que demiss�es no com�rcio ( 29.261), na constru��o ( 26.378) e na ind�stria ( 25.341). O dado negativo ficou com o grupo agricultura, pecu�ria, produ��o florestal, pesca e aquicultura, que encerrou o m�s com 1.021 empregos a menos.
 
Num olhar abrangente, do cen�rio nacional, vemos que o Caged aponta saldo positivo de contrata��es em todas as cinco regi�es brasileiras: Sul, com 25.598 novos postos de trabalho (alta de 0,32% na compara��o com o m�s anterior);  Sudeste, com 101.279 (0,48%); Centro-Oeste, 25.598 (0,72%); Norte, 12.023 (0,62%); e Nordeste, 29.813 (0,45%). Em rela��o �s unidades federativas, S�o Paulo abriu 53.818 novos postos (0,42% a mais, na compara��o com mar�o), seguido do Rio de Janeiro, com 22.403 postos (0,69%), e de Minas Gerais, com 20.059 postos (0,46%).
 
� primeira vista, quando se olha para os dados do Caged de abril, a impress�o � de que sinalizam para um in�cio de um segundo trimestre promissor a ser confirmado pela pr�xima Pnad. Vale destacar, contudo, que as duas pesquisas t�m metodologias distintas. As informa��es do Caged s�o obtidas de empresas e dizem respeito a contrata��es e demiss�es de pessoas com carteira assinada feitas pelo setor privado, enquanto as da Pnad-Cont�nua s�o coletadas pelo IBGE por meio de pesquisa domiciliar e abrangem tamb�m o mercado informal de trabalho. 
Por essa raz�o, apesar de alguns pontos em comum, os dois levantamentos n�o podem ser comparados. O fato � que ambos – Caged e Pnad – parecem desconcertar analistas de mercado, que t�m errado sistematicamente as previs�es. A favor deles, ressalve-se, a quantidade de adventos adversos a desafiar progn�sticos otimistas. Afinal, n�o deve ser f�cil apostar na cria��o de empregos em meio ao vaiv�m de uma crise sanit�ria sem precedentes, uma guerra que mexe com a economia mundial, juros em alta e infla��o que n�o d� sinais de tr�gua. Ainda bem que eles t�m errado feio nas contas. 


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