“A vida submarina” (2009)
• Scriptum/Companhia das Letras
• R$ 44,90
• 144 p�ginas
“� uma grande
satisfa��o
assistir o crescimento da Ana Martins como uma poeta singular”, afirma M�rio Alex Rosa, um dos editores da primeira edi��o, da Scriptum. “Eu, Rog�rio Barbosa e Wagner Moreira ficamos encantados com a pot�ncia de um livro que praticamente veio pronto. Entre as muitas qualidades, destaco duas: o apuro da linguagem sem se perder em rarefa��es e a dimens�o meditativa, de um lirismo aberto para o outro, como se naquele conjunto de
poemas
pud�ssemos ouvir n�o s� a pr�pria voz recolhida e �ntima da poeta mas tamb�m a nossa.”

“O livro das semelhan�as” (2015)
• Companhia das Letras
• 112 p�ginas
• R$ 47,90
Pr�mio Oceanos, teve seis reimpress�es e � o livro mais vendido de Ana Martins. “H� duas s�ries espetaculares: a primeira, ‘livro’, � uma grande
declara��o
de amor � literatura. Nesses poemas, Ana examina tudo o que cabe entre a capa e a quarta capa: dedicat�ria, ep�grafe, colof�o”, destaca a editora, Alice Sant’Anna. “A segunda se��o, ‘cartografias’, reflete sobre os encontros e os desencontros a partir da frieza dos
mapas
. ‘Combinamos por fim de nos encontrar/ na esquina das nossas ruas/ que n�o se cruzam’.’’
“Da arte das armadilhas” (2011)
• Companhia das Letras
• 88 p�ginas
• R$ 42,90
Pr�mio Biblioteca Nacional, � o segundo livro de Ana Martins Marques. “O livro abre com uma s�rie inesquec�vel, ‘interiores’. Nela, Ana destrincha os objetos dom�sticos e d� vida a talheres, fruteiras, espelhos, capachos. no
extraordin�rio
‘rel�gio’, ela explica a diferen�a entre a noite e o dia: ‘se bato claras em neve:/ dia// se cozinho beterrabas grandes:/ noite’”, conta a editora, Alice Sant’Anna.
“Duas janelas” (2016)
• Com Marcos Siscar
• Editora Luna Parque
• 40 p�ginas
• R$ 25
Livro produzido por Ana Martins Marques no segundo semestre de 2015 com Siscar, poeta, autor de ensaios sobre Ana Cristina Cesar e Haroldo de Campos, professor da Unicamp e autor de livros como “Poesia e crise”. “Os autores gostariam que o livro fosse lido como o registro de uma experi�ncia de escrita”, afirma a apresenta��o. Partindo de
id�ntico
ponto de partida, os poemas, com autoria separada pelas p�ginas pares e �mpares, buscam “acender-se mutuamente”. “Duas janelas” foi lan�ado em novembro de 2016 com tiragem de 200 exemplares.
“Como se fosse a casa: uma correspond�ncia” (2017)
• Com Eduardo Jorge
• Relic�rio Edi��es
• 48 p�ginas
• R$ 30
“Eles tinham guardado a troca de e-mails, que eram poemas, do per�odo em que a Ana morou em um apartamento do Eduardo (Jorge) no Edif�cio JK (em BH)”, conta a editora, Ma�ra Nassif. “A Ana organizou e me mandou; j� vi que era incr�vel. Publicamos, com orelha do Ricardo Aleixo, e foi um sucesso. � um livro curto, muito singelo, mas que fez muito
barulho
: ganhou o pr�mio Bravo de Literatura em 2018 e ainda hoje � o livro mais vendido de poesia da Relic�rio.”
“Risque esta palavra” (2021)
• Companhia das Letras
• 120 p�ginas
• R$ 44,90
Dividido em quatro partes (“A porta de sa�da”, “Postais de parte alguma”, “No��es de lingu�stica”, “Parar de fumar”), o novo livro traz na contracapa “Hist�ria”, poema que viralizou nas redes sociais desde a publica��o, em 2016. “� um livro comovente que joga luz sobre o amor, o luto e a solid�o. Os poemas nascem da observa��o e da auto-observa��o, numa profunda
curiosidade
com a linguagem e o of�cio da escrita”, afirma Alice Sant’Anna.
“O livro dos jardins” (2019)
• Editora Quel�nio
• 48 p�ginas
• R$76
"� um dos destaques do nosso cat�logo”, afirma o editor, Bruno Zeni. “Como primeiro leitor, fiquei assombrado com o conjunto. O tema dos jardins e das plantas se desdobra nos poemas da autora em outros temas, t�o ou mais fascinantes. � uma
medita��o
sobre o tempo, sobre a maneira de nos relacionarmos com o ambiente, sobre a pr�pria escrita, tendo o mundo vegetal como par�metro e espelho. Assim, � um livro sobre a exist�ncia”, define Zeni, lembrando que a edi��o artesanal, com a capa feita de papel com aparas de folhas de bambu, tem aspecto de “caderno de campo” e faz o leitor se aproximar dos poemas “como um registro �nico.”