
Marinor assumiu uma vaga no Senado depois que Jader Barbalho (PMDB) e Paulo Rocha (PT) - primeiro e segundo candidatos mais votados no Par�, respectivamente - foram barrados com base na lei. No dia do julgamento do caso de Jader Barbalho no STF, a Corte estava com um membro a menos e o julgamento terminou empatado. Os ministro decidiram ent�o manter a decis�o do Tribunal Superior Eleitoral que considerou Jader ineleg�vel. No julgamento desta quarta-feira, o STF contou com a presen�a do ministro Luiz Fux, indicado recentemente para a Corte.
“Lamentavelmente, o voto t�o esperado do Brasil, de um advogado de carreira, de um juiz, que n�o foi questionado por sua carreira jur�dica quando foi indicado ministro, n�o conseguiu trazer novidade e acompanhar o racioc�nio da sociedade brasileira e das fam�lias do Brasil. As fam�lias do Brasil est�o clamando por justi�a”, disse Marinor sobre o voto do ministro Fux, que considerou a lei inv�lida para as elei��es de 2010.
Indignada, a senadora disse que o ministro foi incoerente com a posi��o que demonstrou quando passou por sabatina no Senado. “O ministro Fux se contradisse. Aqui ele disse que a Justi�a n�o pode ficar de costas para a intencionalidade da lei. Mas, agora, ele virou as costas para a intencionalidade da lei da Ficha Limpa”, comparou Marinor.
Para a senadora, a decis�o do Supremo de considerar a lei inconstitucional mostra um descompasso com a sociedade, porque 70% dos candidatos barrados por terem a ficha suja foram tamb�m reprovados nas urnas. A senadora disse ainda que Jader Barbalho se beneficiou da sua concess�o p�blica para ter uma emissora de televis�o e fez “autopropaganda” durante o per�odo eleitoral. Para ela, o poder econ�mico de seu advers�rio foi decisivo para que ele obtivesse a maior parte dos votos no Par�.
A senadora disse ainda que vai analisar com sua equipe jur�dica as possibilidades que ter� para brigar pelo cargo na Justi�a.
