Pa�s precisa de portos modernos para crescer, afirma Dilma

No discurso feito nesta quarta-feira para governadores e prefeitos, a presidente Dilma Rousseff defendeu a explora��o de portos pela iniciativa privada. "N�o h� raz�o t�cnica para que o cont�iner seja exclusivo do porto p�blico", disse. No mesmo sentido da Medida Provis�ria 595, a MP dos Portos, que ela encaminhou ao Congresso, Dilma afirmou que esse tipo de carga tamb�m tem de ser transportado por portos privados. "Atualmente, os portos privados t�m um limite para fazer transporte de carga de suas empresas", disse. "O Brasil n�o vai crescer se o seu sistema de portos n�o modernizar."

A presidente ressaltou, ainda, que o governo "n�o tirou uma v�rgula dos direitos dos trabalhadores". Foi uma resposta �s centrais sindicais, que resistem ao texto da MP enviada ao Congresso que, segundo eles, vai tornar prec�ria a rela��o de trabalho no setor. "Queremos crit�rio de sele��o por compet�ncia meritocracia e capacidade de gest�o", disse a presidente.

Educa��o

A presidente Dilma defendeu tamb�m que as receitas do petr�leo (royalties e participa��es especiais) sejam destinadas � educa��o. Embora na plateia estivesse o vice-governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pez�o, a presidente n�o se referiu � pol�mica sobre a distribui��o dos royalties entre os Estados produtores, como o Rio de Janeiro e o Esp�rito Santo, e os demais Estados da Federa��o. "Destinar os royalties do petr�leo, as participa��es especiais e tudo o que arrecadar do petr�leo para a educa��o � condi��o para o Pa�s mudar de patamar", enfatizou a presidente.

Ela ressaltou que valorizar a educa��o �, sobretudo, dar bons sal�rios e capacitar os professores. E, continuando, afirmou que nenhum governador ou prefeito poder� dar status aos professores se n�o houver or�amento. "Educa��o � sal�rio de professor, professor capacitado, � Pa�s dar status a professor", declarou. Por isso, a presidente defendeu novamente uma nova fonte de receita para a educa��o. "Tem de colocar os royalties do petr�leo para a educa��o. � a �nica coisa fundamental. A� vamos garantir creches, alfabetiza��o na idade certa, ensino integral e forma��o profissional para romper as amarras da competitividade", defendeu. "Temos de qualificar o nosso trabalhador."