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Estado de Minas

Em sabatina, Dilma defende alian�as com Collor e Sarney


postado em 12/09/2014 13:37 / atualizado em 12/09/2014 15:18

A presidente Dilma Rousseff defendeu nesta sexta-feira, 12, as alian�as que seu governo possui com os senadores do PMDB Jos� Sarney (MA), Fernando Collor (AL), e Renan Calheiros (AL), al�m do deputado do PP de S�o Paulo, Paulo Maluf. Em sabatina do jornal O Globo, ela foi questionada por um internauta se tinha orgulho das alian�as que possui, citando os nomes dos parlamentares, e se elas eram coerentes com a sua hist�ria e de seu partido.

Dilma, em primeiro lugar, classificou a pergunta de "enviesada" e depois de defender o ex-presidente Jos� Sarney, respondeu com subterf�gios em rela��o aos demais. "As pessoas podem fazer alian�a e manter sua posi��o", justificou Dilma, acrescentando que "n�o � poss�vel querer que o presidente da Rep�blica casse e tire direitos pol�ticos das pessoas". "Respeito o ex-presidente Sarney. Respeito bastante. Acho que ele deu uma contribui��o para o Pa�s", argumentou Dilma.

Sobre o ex-presidente Fernando Collor, Dilma justificou: "a Justi�a inocentou o Collor e eu n�o sou uma inst�ncia de condena��o do Collor". Em seguida, a presidente disse que "Collor n�o � uma pessoa absolutamente pr�xima do governo" e que "ele tem sua posi��o l� em Alagoas, e eu respeito". A presidente n�o se refere, no entanto, ao fato de ele integrar a base de apoio do governo no Congresso e ter acompanhado a presidente Dilma em viagens em seu avi�o presidencial, al�m das diversas vezes que ela o recebeu no Planalto.

Indagada ainda sobre a rela��o com o ex-prefeito de SP Paulo Maluf (PP-SP), que recentemente teve o seu registro da candidatura � reelei��o a deputado federal negado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-SP), por causa da Lei da Ficha Limpa, a presidente esquivou-se. "Eu n�o tenho nenhuma grande proximidade com o deputado Maluf".

Em seguida, Dilma se defendeu dizendo que "n�o � poss�vel querer que o presidente da Rep�blica casse, tire direitos pol�ticos e afaste pessoas". E emendou: "isso n�o � poss�vel. Isso n�o � papel do presidente da Rep�blica".


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