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Estado de Minas

Optamos pela transpar�ncia ao enviar Or�amento, afirma Dilma em entrevista

Dilma est� nesta sexta-feira em Campina Grande e Jo�o Pessoa, na Para�ba, para entrega de unidades do Programa Minha casa, minha vida e reuni�o com empres�rios


postado em 04/09/2015 09:37 / atualizado em 04/09/2015 10:00

Dilma disse também que o governo não cortou verbas para programas sociais(foto: Roberto Stuckert Filho/PR)
Dilma disse tamb�m que o governo n�o cortou verbas para programas sociais (foto: Roberto Stuckert Filho/PR)
Bras�lia - A presidente Dilma Rousseff afirmou na manh� desta sexta-feira que o governo optou por "um caminho de transpar�ncia e verdade" ao enviar o Or�amento 2016 ao Congresso Nacional com a previs�o de d�ficit de mais de R$ 30,5 bilh�es.

"Poder�amos mandar receitas de tributos junto, mas n�o mandamos porque preferimos deixar que o Congresso possa debater o problema da queda nas receitas", disse em entrevista � Campina FM e a �s emissoras do Sistema Correio de Comunica��o. "No Or�amento cortamos tudo que poderia ser cortado", frisou.

Dilma citou que o governo n�o cortou programas sociais, como o Minha Casa Minha Vida e o Mais o M�dicos, "porque quando voc� est� passando dificuldades, voc� precisa preservar que quando a dificuldade passar, voc� possa avan�ar". Dilma considerou os gastos sociais como essenciais e considerou um retrocesso a redu��o dos investimentos nesse setor.

A presidente repetiu, na entrevista, discurso do governo que o Brasil gasta a maior parte do Or�amento com Previd�ncia, benef�cios com assist�ncia, gastos com pessoal, e despesas obrigat�rias, que consomem 88% do R$ 1,31 trilh�o da receita. "O que faz com que o Or�amento se desequilibre s�o os gastos obrigat�rios", emendou.

Novas fontes

Ainda falando sobre o d�ficit or�ament�rio, a presidente disse que � preciso evitar a aprova��o no Congresso Nacional de medidas que elevem os gastos e citou a��es do governo para melhorar a receita ou minimizar as despesas. "Vamos enxugar mais gastos, olhar o que estamos pagando."

Dilma voltou a dizer que sua gest�o est� discutindo novas fontes de receitas: "Temos de discutir novas fontes de receita. N�o queremos ficar com o d�ficit, queremos discutir as receitas necess�rias para n�o ter d�ficit." E destacou: "Vamos discutir com o Congresso e sociedade, mas n�o vamos transferir a responsabilidade para ningu�m, vamos indicar de onde vir� a receita."

Dilma disse ainda que obras novas do Programa de Acelera��o do Crescimento (PAC) s� sair�o do papel se houver novas receitas.

Estabilidade

A presidente afirmou, ainda, que a rela��o do Executivo com o Congresso tem de contemplar a estabilidade macroecon�mica, pol�tica e social e considerou natural as diverg�ncias pol�ticas.

"Podemos divergir, mas temos de dialogar sempre e procurar consenso, independentemente da diferen�a partid�ria, o que est� acima de tudo � o Brasil", disse. "A rela��o entre o governo e o Congresso tem de estar centrada para o bem do Brasil, contemplar as estabilidade, macroecon�mica, pol�tica e social do Pa�s.

Na entrevista, Dilma disse que s� h� concord�ncia absoluta "na calma dos cemit�rios" e que "fora da calma dos cemit�rios o princ�pio que orienta � o da estabilidade do Pa�s".

A presidente comentou ainda que o governo est� comprometido com obras no Nordeste para reduzir a desigualdade hist�rica, citou que a regi�o tem um volume maior de obras para seguran�a h�drica do que S�o Paulo, que enfrenta uma seca hist�rica, "� �bvio que em algumas obras diminu�mos o ritmo, mas mantivemos todas", completou.

Dilma segue para Campina Grande, na Para�ba, para a entrega, �s 11h45, de unidades habitacionais do Minha Casa, Minha Vida. �s 14h30, a presidente se re�ne com empres�rios em Jo�o Pessoa e, �s 16h50, ainda na capital paraibana, participa do programa Dialoga Brasil.


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