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Estado de Minas

N�o h� nenhum aspecto de crime de responsabilidade contra Dilma, diz Wagner


postado em 14/03/2016 16:31 / atualizado em 14/03/2016 16:53

(foto: Elza Fiuza/Agência Brasil)
(foto: Elza Fiuza/Ag�ncia Brasil)
Assim como recha�ou as compara��es das manifesta��es do domingo com a das Diretas J�, o ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, afirmou nesta segunda-feira, 14, que a presidente da Rep�blica, Dilma Rousseff (PT), n�o � igual ao ex-presidente Fernando Collor e que os processos de impeachment n�o podem ser comparados. "� p�ssima essa compara��o com Collor, ali havia efetivamente caso de corrup��o ligado � Presid�ncia, o que n�o � o caso agora", afirmou, ressaltando que o processo em curso contra a presidente Dilma "� pol�tico."

"N�o tem nenhum crime de responsabilidade atribu�do a presidente Dilma, o processo est� sendo muito mais pol�tico, de tentar consertar a economia com impeachment", afirmou.

Para Wagner, a sa�da de Dilma por meio do impeachment ser� um rem�dio ainda pior para a crise econ�mica, pois "vai paralisar o pa�s por mais 120/180 dias". "E ai perdemos mais um ano."

Estrat�gia

Mesmo destacando que os protestos colocaram no centro da insatisfa��o a classe pol�tica, Wagner reconheceu que as manifesta��es devem ter animado a oposi��o a trabalhar com pelo afastamento de Dilma, mas disse que o governo continua confiante que tem os 172 votos para barrar o apoio do processo na C�mara dos Deputados. "Acho que teremos mais do que isso."

O ministro afirmou que o governo est� trabalhando para tentar reaglutinar a base e tentar se aproximar da oposi��o. "Estamos reunindo ministros, lideran�as pol�ticos e a depender da decis�o do Supremo, que pode ser quarta-feira, pode come�ar o processo. Vamos come�ar a montagem da comiss�o e depois conversar com todo mundo", afirmou. "Tenho tranquilidade para dizer que temos tudo para barrar processo na C�mara."

O presidente da C�mara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disse na �ltima sexta-feira que dar� prosseguimento � abertura do processo de impeachment da presidente assim que o SupremoTribunal Federal (STF) decidir sobre os recursos da C�mara contra o rito de tramita��o do impeachment definido pelo pr�prio STF. A decis�o final do STF sobre o caso est� marcada para esta quarta-feira, 16. Segundo Cunha, "45 dias s�o um prazo razo�vel para a tramita��o do impeachment" na comiss�o.

PMDB

Wagner afirmou que, se o PMDB resolvesse desembarcar do governo durante a conven��o nacional do �ltimo s�bado, a not�cia seria pior. "Foi uma decis�o sabia para os dois lados", afirmou. "Cada um vai ler do jeito que quiser, eu leio, por exemplo, que o PMDB n�o decidiu, ou melhor, decidiu ficar no governo", completou.

O ministro minimizou o fato de o partido ter assinado a mo��o proibindo que peemedebistas assumam cargo no governo pelos pr�ximos 30 dias e disse que � "preciso esperar os 30 dias" para ver se haver� desembarque.

Em um primeiro sinal de rompimento com o governo Dilma Rousseff, o PMDB aprovou nos s�bado uma mo��o que impede que membros do partido assumam novos cargos no governo pelos pr�ximos 30 dias. A proibi��o vale at� o diret�rio nacional tomar uma decis�o definitiva sobre o desembarque ou n�o da gest�o da petista.

Com isso, o deputado Mauro Lopes (MG) fica impedido de assumir a Secretaria de Avia��o Civil nesta semana. O minist�rio havia sido prometido ao PMDB de Minas Gerais em troca do apoio � recondu��o do Leonardo Picciani (RJ), aliado do governo Dilma, � lideran�a do partido na C�mara.

Wagner disse que o acerto com Lopes continua v�lido e que por ele o deputado poderia assumir o cargo "amanh�". "Por mim, j� tive a conversa com ele e assume at� amanh�. Se a decis�o dele est� mantida ele assume amanh�", afirmou.


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