"A minha primeira prioridade foi resolver pend�ncias n�o resolvidas pelo meu antecessor, como a mudan�a no indexador das d�vidas dos Estados, o pagamento dos passivos apontados pelo Tribunal de Contas da Uni�o (TCU) e a renegocia��o do endividamento com os governadores", elencou.
Segundo ele, a segunda prioridade da sua gest�o foi aprovar medidas de aumento da oferta do cr�dito em R$ 83 bilh�es. "Estamos passando uma fase da economia na qual todo mundo est� tendo uma receita menor do que esperava. Nem todas as pessoas e empresas conseguem se ajustar rapidamente, por isso � preciso ter cr�dito", afirmou.
De acordo com o ministro, as medidas de cr�dito adotadas em janeiro j� est�o em andamento, citando a libera��o de linhas pelo BNDES e a disponibiliza��o de funding adicional do FGTS para o setor imobili�rio. "A Caixa j� retomou condi��es de financiamento anteriores a 2015", exemplificou.
Para Barbosa, as medidas envolvem a constru��o gradual, e muitas delas ainda exigem o di�logo com os 27 governadores. "V�rias medidas j� est�o surtindo efeito, mas o Brasil tem uma economia grande que demora a responder, tem uma in�rcia", argumentou.
O ministro disse ainda que foi anunciado o leil�o de aeroportos com menor participa��o da Infraero e novas condi��es para as concess�es de rodovias, ferrovias e portos, al�m da rodada zero de petr�leo com novos investimentos em po�os j� existentes. Ele citou tamb�m a proposta de atualiza��o do regime geral de telecomunica��es.
"Estamos trabalhando com a urg�ncia que o momento requer, mas com a serenidade que o momento precisa. Est� na hora de a economia ser um agente de normaliza��o e estabiliza��o. Se parece que � lento, � a velocidade necess�ria para enfrentar os problemas com di�logo e transpar�ncia", concluiu.
CPMF
Barbosa afirmou que o governo continua considerando a CPMF como necess�ria para atravessar o per�odo fiscal e que tem acompanhado o andamento da mat�ria no Congresso. "Nossa proposta j� foi apresentada �s lideran�as e as negocia��es continuam", disse.