(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Equipe de Michel Temer ter� de fazer nova lei or�ament�ria

Se o calend�rio do impeachment no Senado for seguido � risca, em 12 dias a presidente Dila e seus ministros devem deixar a Esplanada. O vice, Michel Temer, ent�o, assume provisoriamente o governo. E com um enorme desafio pela frente: precisa mudar a meta fiscal deste ano para evitar um shutdown


postado em 30/04/2016 07:42

Ciente de que a principal tarefa neste momento � retomar a confian�a do setor produtivo nos rumos do pa�s, o vice-presidente Michel Temer teve uma longa agenda de reuni�es ao longo do dia de ontem, come�ando pelo escolhido por ele para ser o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles. Apesar de o ex-presidente do Banco Central no governo de Luiz In�cio Lula da Silva ter dito que n�o houve qualquer convite formal para integrar o futuro governo, interlocutores de Temer asseguraram que o terceiro encontro entre os dois serviu para dar uma mensagem claras aos investidores nacionais e internacionais: o ponto de equil�brio e a refer�ncia para reverter as expectativas do empresariado ser� Meirelles

“O primeiro grande desafio de um eventual governo Michel Temer � restaurar a confian�a na solv�ncia futura do Estado brasileiro”, afirmou Meirelles aos jornalistas, na sa�da do encontro. Seguro da miss�o que dever� assumir ao longo do futuro governo, o ministeri�vel defendeu a aprova��o de medidas que “restaurem a confian�a, aumentem o investimento, as contrata��es e a concess�o de empr�stimos”.

Embora, em tese, esta tarefa esteja destinada ao futuro ministro do Planejamento, Romero Juc�, Meirelles mant�m o otimismo na atua��o do Congresso. Ontem, o Correio mostrou alguns projetos que est�o no rol de prioridades, como a prorroga��o da Desvincula��o das Receitas da Uni�o (DRU), desvincula��o de recursos para sa�de e educa��o e altera��es na meta de superavit prim�rio. “Existe hoje uma consci�ncia nacional que precisa restaurar o equil�brio macroecon�mico para que o Brasil volte a crescer e beneficiarmos todos os brasileiros.”

Na quinta-feira, Temer j� havia se encontrado com dirigentes da Confedera��o Nacional da Ind�stria (CNI), que entregaram a ele um documento com 36 pontos pass�veis de retomar o crescimento do setor produtivo. O texto � dividido em t�picos: efici�ncia do Estado para garantir a sustentabilidade fiscal; seguran�a jur�dica nas rela��es do trabalho; reforma tribut�ria; acelera��o na concess�o para obras no setor de infraestrutura; prioriza��o das exporta��es; regulariza��o do cr�dito para as empresas; seguran�a jur�dica e regula��o; e inova��o.

Preocupa��es
H� dois anos, durante a disputa presidencial de 2014, a CNI fez um debate com os pr�-candidatos ao Planalto — Dilma Rousseff (PT), A�cio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB) — e entregou um documento listando as principais preocupa��es do setor. “De l� para c�, se � verdade que o c�mbio melhorou a situa��o dos exportadores, a recess�o se agravou, a situa��o financeira das empresas se deteriorou visivelmente e a situa��o fiscal piorou”, disse o diretor de pol�ticas e estrat�gia da CNI, Jos� Augusto Fernandes.

Fernandes afirma que as principais tarefas do futuro governo passam pela retomada da confian�a do empresariado, reformas trabalhistas, tribut�ria e uma melhoria na parte operacional das concess�es de infraestrutura. O diretor da CNI acredita que Meirelles, caso seja efetivado no comando do Minist�rio da Fazenda, est� � altura do desafio. “O primordial nessa situa��o � saber formar uma boa equipe. N�o � necess�rio que o ministro concentre em si todas as informa��es e ferramentas. Formar uma boa equipe e ter capacidade gerencial. Ele tem o perfil com a capacidade de gerar confian�a no mercado”, completou o diretor da CNI.

Ontem foi a vez de Temer se reunir com o presidente da Federa��o das Ind�strias de S�o Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, que refor�ou a necessidade de um ajuste fiscal no pa�s, mas ele deve passar pela diminui��o das despesas, n�o pela alta de impostos. “� l�gico que � muito c�modo voc� chegar, entrar e falar: vamos aumentar impostos”, disse Skaf. “S� que a economia n�o permite, o estado das empresas n�o permite, a sociedade n�o aceita mais. Ent�o, n�o h� essa condi��o.”


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)