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Estado de Minas

'N�o poderia ocultar o que n�o me pertence', diz Cunha

Eduardo Cunha faz defesa do pr�prio mandato nesta quinta-feira em depoimento ao Conselho de �tica


postado em 19/05/2016 11:49 / atualizado em 19/05/2016 12:03

Eduardo Cunha durante defesa na manhã desta quinta-feira, no Conselho de Ética(foto: Lúcio Bernardo Júnior/Câmara dos Deputados)
Eduardo Cunha durante defesa na manh� desta quinta-feira, no Conselho de �tica (foto: L�cio Bernardo J�nior/C�mara dos Deputados)
Bras�lia - Durante a sua oitiva no Conselho de �tica,  nesta quinta-feira, o presidente afastado da C�mara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), reitera a todo momento que n�o possui patrim�nio no exterior, e sim � benefici�rio de um truste. Acusado de mentir na CPI da Petrobras ao negar ter contas na Su��a, Cunha disse que a compara��o de um truste com uma conta banc�ria � "absurda". Defendendo-se da acusa��o de que teria tentado ocultar patrim�nio il�cito no exterior, o peemedebista afirmou que "n�o poderia ocultar o que n�o pertence a ele".

De acordo com Cunha, a transfer�ncia de propriedades ao truste foi uma forma de gerir recursos adquiridos por ele atrav�s de investimentos e neg�cios na d�cada de 1980, e que ele n�o transferiu nenhuma quantia depois de 2007. "N�o houve transfer�ncia de valores daqui para l� (Su��a), a origem dos recursos � de mais de 30 anos", afirmou. O peemedebista mostrou aos membros do conselho um passaporte que possu�a na �poca para mostrar atividades que tinha no exterior. "Minhas atividades eram outras na d�cada de 80", alegou.

"Se o objetivo fosse esconder, talvez eu teria constitu�do uma funda��o, onde se pode esconder qualquer tipo de atividade. N�o existe instituto mais transparente que o truste", disse. Alvo de pol�mica, Cunha admitiu que se equivocou ao usar o termo "usufrutu�rio em vida" durante uma entrevista, dizendo que de fato n�o � o mais adequado juridicamente para o truste que possui, mas voltou a afirmar que � "benefici�rio do truste sem d�vida nenhuma" se o banco vier a devolver o dinheiro.

Questionado sobre os gastos de sua esposa atrelados ao truste, Cunha declarou diversas vezes que os cart�es est�o no nome de Cl�udia Cruz, que "n�o � alvo da representa��o". "A conta de truste da minha esposa era uma conta de cart�o de cr�dito", disse. "N�o posso aceitar que se estenda representa��o a familiares, minha esposa n�o � deputada e n�o est� sujeita ao Conselho de �tica." Cunha alega que se colocou � disposi��o das autoridades su��as para ser investigado e que a abertura de inqu�rito n�o significa que praticou atos il�citos.


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