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Estado de Minas

Renegocia��o da d�vida dos estados deve avan�ar, diz Beto Richa


postado em 15/07/2016 08:07 / atualizado em 15/07/2016 08:19

Bras�lia - O governador do Paran�, Beto Richa (PSDB), afirmou nesta quinta-feira, 14, que est� confiante na aprova��o do projeto de renegocia��o da d�vida dos estados com a Uni�o pelo Congresso ap�s a elei��o do novo presidente da C�mara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). A proposta foi encaminhada ao Legislativo ainda em mar�o pela presidente afastada, Dilma Rousseff, mas tenta ganhar impulso na gest�o do presidente em exerc�cio, Michel Temer.

Na semana passada, Temer sofreu sua primeira grande derrota na C�mara ao n�o conseguir aprovar um requerimento de urg�ncia para levar o projeto diretamente para vota��o em plen�rio.

Governadores de estados do Nordeste mobilizaram na ocasi�o os deputados da regi�o para impedir a acelera��o da proposta por estarem insatisfeitos com os termos do acordo. Na ter�a-feira, contudo, o Pal�cio do Planalto reorganizou a sua base aliada e aprovou a urg�ncia - o m�rito da mat�ria s� vai � vota��o ap�s o recesso parlamentar em agosto, tendo sido citada por Maia como prioridade da sua gest�o.

"N�o tem por que n�o aprovar (o projeto) no momento da crise", afirmou Beto Richa, em entrevista � TV Estad�o e ao Broadcast, servi�o de not�cias em tempo real da Ag�ncia Estado. Para o tucano, o "gesto" de Temer foi uma demonstra��o de sensibilidade com a crise por que passam os governadores. "N�s fomos inseridos nesta crise pelo governo federal", completou.

O governador do Paran� disse que a renegocia��o reduziria em R$ 80 milh�es por m�s a d�vida - quase meio bilh�o de reais at� o fim do ano. Essa economia, destacou, daria um f�lego ao Paran� e demais estados para investir em infraestrutura e ajudaria na retomada do crescimento do Pa�s. Sem revelar nomes, o tucano afirmou que durante as negocia��es apenas dois governadores se mostraram insatisfeitos com o acordo. Em sua avalia��o, a queixa n�o era em raz�o do acerto, mas pela libera��o de outros pleitos.

De passagem por Bras�lia, Richa reuniu-se com o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, a fim de obter aval da Uni�o para tr�s empr�stimos do Paran� com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) no valor de US$ 517 milh�es, uma exig�ncia legal para opera��es de cr�dito externo de governos que t�m de ser aprovadas pelo Senado. A garantia para a libera��o dos recursos, que est�o sob an�lise da �rea econ�mica, vai servir para bancar melhorias na seguran�a p�blica e obras de infraestrutura.

O governador afirmou ter feito o "dever de casa" ao adotar medidas de ajuste fiscal no in�cio do segundo mandato e atualmente a situa��o financeira do Paran�, embora n�o "sobre dinheiro", � mais confort�vel em rela��o aos demais estados. Ele admite que, mesmo tendo sido reeleito no primeiro turno, comprometeu sua popularidade para fazer um ajuste nas finan�as centrado na reforma da Previd�ncia.

Richa disse ter enfrentado interesses corporativos nas mudan�as que t�m feito no sistema previdenci�rio estadual. Mesmo tendo sido not�cia no Pa�s e fora dele pela repress�o a protestos contra professores no ano passado pela pol�cia estadual, ele disse n�o saber se houve excessos e fez quest�o de dizer que as for�as de seguran�a foram provocadas. Admite, contudo, que as cenas dos confrontos foram lament�veis e chocantes.


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