S�o Paulo - Lideran�as parlamentares alinhadas ao Pal�cio do Planalto articulam um movimento de blindagem para barrar os projetos de reajuste dos servidores p�blicos que tramitam no Congresso. Depois da atua��o pol�tica que impediu a vota��o do projeto de reajuste dos sal�rios dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), a avalia��o � de que j� h� consenso sobre a inconveni�ncia da aprova��o de reajustes num momento de crise fiscal.
Juc� foi um dos principais respons�veis pela articula��o pol�tica que barrou a vota��o do aumento salarial dos ministros do Supremo, que iria gerar um efeito cascata bilion�rio nos Estados com a eleva��o do teto salarial do funcionalismo.
A justificativa de deputados e senadores simp�ticos a essa medida � que, a partir de agora, o Congresso s� vai aumentar gasto adicional se for para criar emprego. As lideran�as do governo dizem contar com o apoio da opini�o p�blica para impedir o avan�o dessas mat�rias. "Chance zero, zero, de esses projetos serem aprovados", disse o senador Jos� An�bal (PSDB-SP).
Essa barreira contra os aumentos envolve parlamentares do PMDB, PSDB, DEM e at� de partidos do Centr�o, como PSD e PP. Em alguns casos, contam at� com a simpatia de integrantes da oposi��o.
O governo pode economizar no pr�ximo ano R$ 7,2 bilh�es, se os projetos forem rejeitados. Esse � o tamanho real da reserva que o governo incluiu na proposta de Or�amento de 2017 para bancar os reajustes que ainda n�o foram aprovados pelos parlamentares. A �rea econ�mica assegura que, por ora, est�o suspensos os projetos de reajustes salariais do funcionalismo p�blico federal. Al�m do aumento dos sal�rios dos ministros do STF, 13 categorias aguardam a vota��o dos seus aumentos.