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Estado de Minas

Bolsonaro: lamento quem foi para lado familiar na cr�tica sobre juiz de garantias

"Aqueles que fizeram cr�ticas construtivas, tudo bem, mas aqueles que foram para a quest�o pessoal, familiar, a� lamento, sai da minha p�gina. Cr�tica a gente aceita, sem problema nenhum", comentou o presidente


postado em 26/12/2019 21:47 / atualizado em 26/12/2019 22:06

(foto: José Cruz/Agência Brasil)
(foto: Jos� Cruz/Ag�ncia Brasil)

Ao iniciar a sua transmiss�o ao vivo semanal pelas m�dias sociais, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que aceita cr�ticas � manuten��o do juiz de garantias na lei anticrime sancionada por ele esta semana, mas reclamou de coment�rios que ele chamou de cunho "familiar".

"Aqueles que fizeram cr�ticas construtivas, tudo bem, mas aqueles que foram para a quest�o pessoal, familiar, a� lamento, sai da minha p�gina. Cr�tica a gente aceita, sem problema nenhum", comentou o presidente.

Como mostrou o Estad�o/Broadcast, especialistas acreditam que o dispositivo mantido na lei anticrime contra a recomenda��o do ministro da Justi�a e Seguran�a P�blica, S�rgio Moro, afastar� o juiz Fl�vio Itabaiana de Oliveira Nicolau, da 27.ª Vara Criminal do Rio - � frente da fase de investiga��o no caso envolvendo o filho do presidente, o senador Fl�vio Bolsonaro - da condu��o de um eventual processo.

Bolsonaro tamb�m disse que "90% n�o sabe o que � juiz de garantias e fica criticando".

Sobre ter contrariado a recomenda��o de Moro, o mandat�rio afirmou que j� discordou do ministro no passado, mas "a taxa de concord�ncia com ministros � em torno de 95%".

"Moro tem potencial enorme, ele � adorado no Brasil. O pessoal fala que ele vai vir candidato a presidente. Se o Moro vier, que seja feliz, n�o tem problema, o Brasil vai estar em boas m�os", comentou Bolsonaro. "N�o sei se vou vir candidato em 2022 ou n�o, se eu estiver bem, pode ser que eu venha, se n�o estiver bem, estou fora."

Quando abordou o que chamou de uma tentativa de incluir o seu nome na investiga��o do assassinato da vereadora do PSOL Marielle Franco e do seu motorista, Bolsonaro questionou se a Pol�cia Civil do Rio de Janeiro estaria "a servi�o da Justi�a ou de algu�m que quer ser presidente". O governador do Estado, Wilson Witzel (PSC), vem sendo alvo frequente de cr�ticas do presidente.

Outro ministro citado por Bolsonaro foi o da Educa��o, Abraham Weintraub, que, segundo o presidente, "est� indo bem" na pasta, "mas n�o pode fazer milagre".

Cota de tela

Sobre a cota de filmes nacionais em cinemas do Pa�s, o presidente disse que vai fazer filmes "que interessam � maioria da popula��o, e n�o �s minorias". "Esta semana est�o batendo em mim sobre cota de tela para filmes brasileiros. O que o pessoal tem de entender � que � uma lei", disse ele.

O governo estabeleceu cotas m�nimas que cinemas de todo o Pa�s ter�o de cumprir para exibi��o de filmes de longa metragem nacionais. O decreto, assinado no dia 24 de dezembro, imp�e uma quantidade m�nima de dias e de diversidade de t�tulos que dever� ser atingida em 2020.

A cota imposta a cada empresa propriet�ria ou arrendat�ria de salas ser� calculada de acordo com o n�mero de telas, conforme normas que ser�o expedidas pela Ag�ncia Nacional do Cinema (Ancine).

"Estamos tirando o Estado um pouco de lado, agora, vamos fazer alguns filmes, n�o posso zerar a cota. Agora, filmes diferentes dos que vinham sendo feitos", afirmou.

Segundo Bolsonaro, o governo ir� fazer filmes "que interessam, da hist�ria do Brasil, da nossa cultura, da nossa arte, que interessa � popula��o como um todo e n�o �s minorias".

"Obviamente que fazendo bons filmes, n�o vamos precisar de cota mais. H� quanto tempo a gente n�o faz um bom filme, n�o �? N�o vou entrar nesse detalhe", afirmou. "Ali�s, os filmes que estamos fazendo a partir de agora n�o vai ter mais a quest�o de ideologia, aquelas mentiras todas de hist�rias passadas, falando do per�odo 1964 a 1985, mentiras do presente, � sempre confundindo, fazendo a cabe�a da popula��o como se esse pessoal da esquerda fossem os mais puros �ticos e morais do mundo e o resto fosse o resto. Perderam! Vote melhor nas pr�ximas elei��es."

Carnes

Diante do alto pre�o da carne bovina no Pa�s, o presidente disse, na transmiss�o ao vivo, que determinou que o alimento s� fosse servido uma vez por semana no Pal�cio do Alvorada. "Ah o presidente tem mordomia, tem carne de gra�a. Tenho carne de gra�a, n�o tenho d�vida disso, sem problema nenhum. Mas determinei aqui no Alvorada, na semana passada, carne uma vez por semana, logicamente que a minha esposa mandou passar para duas", disse ele.

Ele recha�ou a hip�tese de se tabelar o pre�o do alimento e disse que o Brasil � um Pa�s de livre mercado e que as coisas devem se "acomodar". "A gente resolve o problema, passa a crise. Agora, tabelar, isso n�o existe. Subs�dio, criar imposto, isso n�o existe", disse.

"Tivemos l� atr�s crise de outros alimentos, do tomate, do feij�o, devagar o mercado vai se acertando. O pessoal dizendo que o pre�o do boi subiu porque o d�lar estava R$ 4,26, agora t� R$ 4. Outros pa�ses est�o comprando? Est�o, est�o fazendo neg�cio. A quest�o do pecuarista � isso, passaram nove anos no zero a zero, perdendo, e conseguiram dar uma recuperada agora", afirmou.


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